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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Em tribuna nesta terça-feira, 1° de setembro, os vereadores discutiram a situação da rede de ensino municipal, cujas opiniões são divergentes quanto ao possível indicativo de greve. O vereador Milton Néris (PR) afirmou não entender o motivo e que a possível greve não faz sentido algum, visto que os salários são pagos em dia e o município de Palmas não tem o pior salário do País. Ressaltou que uma das pautas da possível greve, o projeto de lei referente à progressão dos servidores, não existe mais e que o projeto Salas Integradas referente aos monitores nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) foi votado no momento certo, de acordo com a necessidade da educação.

O vereador professor Júnior Geo (Pros) discordou, afirmando que só quem está sentindo na pele os problemas da educação, quem está sobrecarregado com a existência de monitores ou a ausência deles, falta de professores, de merendeiras e de auxiliares de serviços gerais, vivenciando o dia-a-dia dentro dos CMEIs sabe os motivos que podem levar a uma greve.

O parlamentar apresentou, dentre as pautas, as progressões que não estariam sendo pagas aos servidores, eleições de diretores que, segundo as normas, deveriam acontecer desde 10 anos atrás mas os dirigentes assumem por indicação, e as condições de trabalho nas escolas. “O indicativo de greve tem o objetivo de chamar a atenção para o diálogo após várias tentativas, e sanar uma série de problemas na educação municipal, para que os nossos filhos e netos não passem pelos mesmos problemas que os alunos passam hoje”, disse Geo.

Júnior Geo relembrou que a arrecadação do município de Palmas aumentou aproximadamente 60% do ano de 2014 para o ano de 2015, mas que os problemas do município vão ter sempre como motivo a crise externa, sendo que cada esfera possui sua fatia de responsabilidade e administração de orçamento.