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Palmas

Foto: Divulgação

O grupo intitulado Instituto Crespas.TO divulgou nota de repúdio contra o Capim Dourado Shopping afirmando ter sofrido preconceito em suas dependências por parte dos seguranças. O grupo realizou o ato "Black da Independência" no shopping no último domingo, 13, e, segundo o grupo, o que era para ser um passeio, tornou-se constrangedor. "Fomos seguidas pela segurança do shopping que buscava nos impedir de reunirmos na praça de alimentação. Não éramos mais que 20 pessoas negras, do cabelo black power. Isso demonstra o incômodo social e principalmente em alguns espaços", segundo o Crespas.TO. 

Ainda de acordo com o Crespas. TO, os profissionais do shopping proibiram os integrantes do movimento de fotografarem no local sob a justificativa de que não foram avisados. "Precisamos avisar a direção sobre um encontro de pessoas conscientes que lutam em prol de uma sociedade menos estereotipada? Fomos seguidos e monitorados como se estivéssemos atentando contra a ordem pública, o que não aconteceu em momento algum. Lamentamos profundamente o ocorrido!", diz o Crespas.TO em sua nota. 

Confira abaixo a nota de repúdio na íntegra.

Nota de repúdio contra o Capim Dourado Shopping

O Instituto Crespas.TO vem a público manifestar o seu repúdio diante do preconceito sofrido neste domingo, 13, enquanto realizava o “Black da Independência” no Capim Dourado Shopping. O Movimento esclarece ainda que o “Black da Independência” faz alusão ao mês da independência do Brasil, bem como de pessoas que não aceitam ser escravizadas pelos estereótipos sociais pré-estabelecidos. Tratava-se de um ato pacífico mostrando a nossa autoafirmação.

O que era pra ser um passeio tornou-se constrangedor. Fomos seguidas pela segurança do Shopping, que buscava nos impedir de reunirmos na praça de alimentação. Não éramos mais que 20 pessoas negras, do cabelo black power. Isso demonstra o incômodo social e principalmente em alguns espaços.

Esbarramos em profissionais despreparados, mal educados, que nos proibiram de fotografar no local, sob a justificativa de que não foram avisados. Precisamos avisar a direção sobre um encontro de pessoas conscientes que lutam em prol de uma sociedade menos estereotipada? Fomos seguidos e monitorados como se estivéssemos atentando contra a ordem pública, o que não aconteceu em momento algum. Lamentamos profundamente o ocorrido!

Hoje acordamos com a certeza que o nosso trabalho faz a diferença, pois pudemos comprovar que a cor da pele, o cabelo, a aparência ainda são termômetros para julgar o caráter das pessoas.

Instituto Crespas.TO