Em cumprimento a um mandado de prisão, preventiva, realizado no último dia 3, em Eldorado dos Carajás (PA), policiais civis de Araguaína, norte do Estado, sob a liderança do delegado Manoel Laeldo, prenderam Gilvane Correa Aguiar. Ele é um dos principais suspeitos pelo homicídio de Thiago Henrique Domingos, 27 anos, no dia 8 de janeiro de 2014, nas dependências de um motel situado às margens da BR 153.
Conforme o delegado Laeldo, após algumas semanas de investigação, os policiais civis concluíram que Gilvane Correa, em companhia de Jéferson Rodrigues Correa Camargo, vulgo “Bolinha”, atraíram a vítima para o motel e a mataram com golpes de barra de ferro e asfixia. Na ocasião, o delegado representou junto ao Poder Judiciário, pela prisão dos dois indivíduos, sendo detido Jeferson Rodrigues, alguns dias depois do crime. No entanto, Gilvane não foi localizado e passou a ser considerado foragido da Justiça.
As investigações foram intensificadas no sentido de localizar Gilvane, sendo que a equipe da Divisão de Mandados e Cartas Precatórias de Araguaína recebeu da polícia de São Paulo, uma carta precatória onde o mesmo é investigado pelo crime de falsificação de documento público de um veículo. Os investigadores, comandados pela delgada Maria Dinesitânia, constaram que o documento enviado tratava de um DUT adulterado de uma camionete, de cor azul que pertencia a Gilvane e teria sido utilizada na execução do crime.
Desta maneira, os policiais conseguiram localizar o paradeiro do acusado que, inicialmente estaria na cidade de Araguaína. Durantes as buscas, os policiais civis descobriram que o homem havia fugido para a cidade de Eldorado dos Carajás (PA), onde foi preso por uma equipe de policiais civis, sob o comando do Delegado Laeldo.
Gilvane Correa foi recambiado para Araguaína, na segunda-feira, 5, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão que pesava contra ele. Após os procedimentos cabíveis, o indivíduo foi recolhido à carceragem da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
O crime
De acordo com as investigações realizadas pela equipe do delegado Manoel Laeldo, o crime teria sido motivado por um desentendimento entre Jeferson e a vítima, Thiago. Os dois eram sócios em uma construtora de imóveis e, conforme apurado pela polícia civil, Jeferson estaria em dificuldades financeiras e queria se apropriar inteiramente de um imóvel que também pertencia à vítima.
Para isso, ele teria contratado Gilvane, o qual ficou escondido no quarto motel e, quando a vítima chegou com Jeferson, foi atingida por uma barra de ferro e depois asfixiada até a morte.
