Começa a valer nesta quarta-feira, 14, o decreto do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) que proíbe a circulação de vans e ônibus na capital. O decreto é polêmico e desagradou tanto proprietários de vans como os usuários que vem de outros municípios e precisam desse apoio.
Os motoristas devem seguir a partir de hoje uma rota alternativa definida pela prefeitura e que fica longe dos pontos de ônibus.
Conforme o decreto, vans e ônibus não podem mais parar fora dos pontos determinados e nem mesmo buscar ou deixar passageiros em casa. Possuem também rotas estabelecidas para circular dentro da Capital.
Os quatro pontos de parada já foram instalados, sendo três na região Central e um na região Sul. Além de abrigar usuários do transporte intermunicipal, nos pontos há disponíveis parada de transporte coletivo, uma vaga de mototáxi e uma vaga de táxi.
O decreto não atingirá o transporte semiurbano intermunicipal, com catraca e com rotas pré-estabelecidas para as cidades circunvizinhas, que abastecem Palmas e que estejam devidamente cadastrados na SMAMTT.
Repúdio
A Assembleia Legislativa chegou a aprovar uma proposta de voto de repúdio ao prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), devido ao Decreto 1.076, que proibiu a circulação de vans no interior das quadras da Capital. O requerimento de autoria do deputado estadual Amélio Cayres (SD) obteve os votos contrários de Ricardo Ayres (PSB), Elenil da Penha (PMDB), Jorge Frederico (SD), Amália Santana (PT) e José Roberto (PT).