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 Incidência de ferrugem asiática na soja das várzeas tropicais foi de apenas 1,91%

Incidência de ferrugem asiática na soja das várzeas tropicais foi de apenas 1,91% Foto: Divulgação

Foto: Divulgação  Incidência de ferrugem asiática na soja das várzeas tropicais foi de apenas 1,91% Incidência de ferrugem asiática na soja das várzeas tropicais foi de apenas 1,91%

Findou no último dia 10 de outubro a colheita de soja nas várzeas tropicais tocantinenses, que abrangem os municípios de Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia, Dueré, Pium, Santa Rita, Cristalândia e Guaraí. Um balanço das ações de monitoramento da incidência da ferrugem asiática nesta região mostra que durante a safra foram realizadas 2.272 amostras da planta e, destas, apenas 43 foram positivas para a praga.

De acordo com o Gerente de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Marley Camilo de Oliveira, durante o plantio foram monitorados 100% da área plantada. “As amostras positivas de ferrugem asiática representam apenas 1,91%. Um índice de ocorrência considerado baixo pela Agência”, disse Marley Camilo.

Para realizar o monitoramento das áreas, a Adapec escalou uma equipe técnica de 40 inspetores agropecuários, que mapearam a praga em 57.552 hectares de plantação de soja. “Estes resultados demonstram o compromisso do Governo do Estado na prevenção e controle da ferrugem asiática, numa região produtora de sementes de qualidade, tanto para pesquisa, quanto para o plantio no Tocantins e estados da região norte e nordeste,” disse o presidente da Adapec, Humberto Camelo.

O responsável técnico pelo Programa de Grandes Culturas da Adapec, Breno Gomes Barbosa, explicou que o monitoramento da praga é feito semanalmente em cada propriedade, onde são coletadas em campo amostras de folhas da planta que apresentam suspeitas do fungo.

“Realizamos em campo uma identificação prévia da possível presença do fungo, depois colocamos as amostras em uma câmara úmida pelo período de 12 a 24 horas, que é o tempo suficiente para estimular a esporulação do fungo, daí, por meio de uma lupa de 240 vezes, identificamos se há ou não a presença do fungo,” pontuou Breno Barbosa.