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Campo

Foto: Juliano Ribeiro

Foto: Juliano Ribeiro

A Central de Abastecimento de hortifrutigranjeiros de Palmas (Ceasa) vai receber recursos no valor de R$ 15 milhões para ampliar as instalações e modernizar o sistema de comercialização da central. No novo projeto Ceasa será destinado R$ 12 milhões para infraestrutura e R$ 3 milhões para assistência técnica aos produtores rurais. Atualmente a Central movimenta cerca de R$ 18 milhões anuais, a expectativa é alcançar uma movimentação financeira em torno dos R$ 80 milhões por ano.

A estrutura atenderá os produtores do cinturão verde de Palmas, 16 municípios da região metropolitana e os Estados do Matopiba: Maranhão, Tocantins, Bahia e Piauí. O recurso é oriundo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Para o secretário do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária, Clemente Barros, este investimento, inicia fortalecido por buscar a parceria público privada, interligado com as centrais de abastecimento de Minas Gerais e a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Seagesp). “Essa integração permitirá maior unificação das informações do mercado agrícola, distribuição diversificada e melhoria na qualidade e no preço dos produtos”, argumentou.

Assistência técnica

No projeto de melhoria, a assistência técnica é uma das prioridades de incentivo para aumentar a produção, principalmente dos pequenos produtores. “A nossa intenção é estimular essa produção com assistência técnica intensiva aos produtores do cinturão verde da capital e do projeto de assentamento São João, Porto Nacional”, adiantou o gerente da Central, Jakson Santos.

Ainda de acordo com o gerente da Central, essa estrutura permitirá conquistas de novos mercados. “Com a implantação dessa estrutura modernizada, a expectativa é aumentar o fluxo de produtos hortifrutigranjeiros para o Tocantins e outros estados, e consequentemente a geração de emprego”, disse.

Banco de Alimentos

O banco de Alimentos será mais uma inovação na Ceasa. De acordo com o gerente da Central, as frutas e peixes recebidos pelos atacadistas, que não tiverem a qualidade padrão exigidos pelo mercado, serão transformados em postas, com a mesma qualidade nutricional. “Estes alimentos serão destinados a entidades assistenciais cadastradas, além de serem utilizadas nas merendas escolares”, reforçou.