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Polí­tica

Foto: Esequias Araújo

Foto: Esequias Araújo

Em sessão especial nesta quinta-feira, 29, destinada à prestação de contas da Secretaria Municipal de Finanças na Câmara de Palmas, o vereador professor Júnior Geo (Pros) questionou a falta de acesso aos dados apresentados na ocasião. Segundo o parlamentar, o gestor da pasta, Cláudio Schuller, não enviou com antecedência os números que se referem às receitas e despesas da gestão municipal e quando questionado pediu que Geo acessasse o Portal da Transparência, que por sua vez também não oferecia as informações necessárias.

O vereador destacou ainda que ao solicitar os dados para que os questionamentos fossem feitos na oportunidade com os devidos critérios, Schuller teria afirmado que apenas responderia requerimentos protocolados na Casa de Leis. “A Lei da Transparência garante nosso direito de ser respondido. É um desrespeito não ter as dúvidas esclarecidas e ainda ter que recorrer a uma plataforma que é ineficaz”, reivindicou.

Gestão de gastos

Segundo Geo, os orçamentos aprovados para algumas pastas não foram executados e não há esclarecimentos sobre estas finanças remanescentes. “Precisamos de uma justificativa a respeito disto e frustração com a transferência do Governo Federal não pode ser utilizada como desculpa”, disse.

O vereador reafirmou que há má gestão do dinheiro público na Secretaria de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte, já mencionada pelo parlamentar na sessão de ontem, foi relembrada na ocasião. “Reconheço a necessidade de campanhas de conscientização no trânsito, porém precisamos avaliar melhor os investimentos. 10 mil reais por mês não é uma boa ideia no atual cenário de crise em que a gestão aposta na redução dos salários dos servidores. É contraditório”, reforçou.

Júnior Geo também questionou a porcentagem de investimento na educação apresentada na prestação de contas. O gestor da pasta afirmou que de acordo com o cálculo da Lei de Responsabilidade Fiscal, 25% foi gasto com a pasta. Já segundo o parlamentar, em reunião com a categoria, o secretário Danilo Melo teria apresentado 28% como percentual de investimento.