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Polí­tica

Foto: Divulgação

A deputada federal Dulce Miranda (PMDB-TO) integra o Grupo de Trabalho (GT) da Câmara dos Deputados que vai acompanhar os estudos relacionados ao estudo da Fosfoetanolamina, a pílula do câncer. O grupo foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) na tarde desta quarta-feira e a primeira reunião aconteceu na manhã desta quinta-feira, 19.  

Dulce declarou que vai acompanhar diariamente todas as questões sobre a  Fosfoetanolamina. "São muitas as famílias sofrendo com o câncer e não podemos ficar parados enquanto temos uma substância que tem a possibilidade de ser a cura. É preciso fazer os testes clínicos e resolver essa situação para aprovar ou não um remédio na Anvisa. Quem tem câncer, tem pressa e quer viver", disse a deputada Dulce Miranda.

Distribuída pela USP de São Carlos por força de decisões judiciais, a Fosfoetanolamina pode ser a cura para o câncer, mas não passou por testes em humanos e não é considerada um remédio. Para tal, é preciso ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No último dia 12, uma audiência pública da CSSF discutiu as razões de o medicamento, descoberto há 20 anos por um pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), não ter sido ainda submetido às etapas necessárias para sua liberação pela Anvisa.

Fosfoetanolamina

A fosfoetanolamina sintética imita uma substância presente no organismo que atua na sinalização de células cancerosas para a remoção pelo sistema imunológico. A composição química foi distribuída gratuitamente sem a submissão prévia de um estudo clínico ou registro na Anvisa, o que deu início a medidas de autoridades, como o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), para barrar o  consumo. A proibição transformou a polêmica em um caso para a Justiça, pois a substância se tornou cada vez mais requisitada por pacientes que chegam a entrar com ações em busca de cápsulas.