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Polí­cia

A equipe de policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), desvendou o latrocínio de Nivaldo Bernardes Borges, ocorrido na última quinta-feira, 10, na Praia do Prata, em Palmas. J.G.T.A, 19 anos, que confessou o crime, foi preso nesta terça-feira, 15. 

Conforme o delegado da DERFRVA, Rossilio Souza Correia, após as investigações em torno dos fatos, na madrugada desta terça-feira a Polícia Civil localizou o veículo da vítima na região das Arnos com receptador Cleison E. dos S., 25 anos. “Ao ser preso com o carro roubado, ele disse que o havia comprado de um soldado do exército, conhecido como João Gabriel Tavares de Araújo, de 19 anos”, afirma o delegado.

Após as informações prestadas por Cleison, os policias foram até o 22º Batalhão de Infantaria do Exército de Palmas, e, em algumas horas, localizaram João Gabriel. Ao ser interrogado na delegacia, ele confessou os detalhes de como tirou a vida de Nivaldo. “Em seu interrogatório, ele disse que a arma do crime foi cedida por outro soldado do exército, cujo nome corre em sigilo”, completa Rossilio. 

Por determinação do secretário da SSP, Cesar Simoni e do delegado geral da Polícia Civil, Roger Knewitz, a DERFRVA tem  intensificado o combate e a repressão a furtos e roubos de veículos em todo o Estado. “Nossos investigadores estão nas ruas identificando e realizando o mapeamento dos locais, bem como das pessoas que estão de posse de veículos roubados ou furtados e, dentro dos próximos dias, novas prisões e apreensões poderão acontecer”, concluiu o delegado.

Cleison E. dos S. está preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP), e irá responder pelo crime de receptação. Já João Gabriel de Araújo se encontra recolhido no 22º Batalhão de Infantaria do Exército de Palmas, e irá responder pelo crime de latrocínio. 

Sobre o crime

Conforme as apurações, a motivação do crime era a subtração do veículo de propriedade da vítima. Apurou-se ainda que o autor do crime tinha um relacionamento amoroso com a vítima, que era homossexual. Segundo o delegado, este fato foi fundamental para que João Gabriel atraísse a vítima para o local onde foi ela morta. Na ocasião, Nivaldo foi alvejado por disparo de arma de fogo e em seguida teve seu veículo furtado pelo assassino.