A Universidade Federal do Tocantins se manifestou sobre a investigação da Polícia Federal envolvendo ações administrativas da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapto). A instituição afirma que “não há provas de envolvimento do reitor e dos demais dirigentes da Universidade em supostos procedimentos ilícitos, que, por ventura, tenham ocorrido na Fapto”, afirma.
Segundo a Universidade, não há nenhum indício de irregularidade. “A Fundação é uma instituição autônoma e com ritos independentes da gestão da Universidade. Conta com o conselho fiscal e deliberativo, onde são tomadas as decisões e aprovadas às contas. Essas contas também são auditadas pelos órgãos federais de controle. Nesse sentido, o reitor esclareceu junto à polícia federal não ter indícios que o levem a suspeitar da lisura dos procedimentos da Fapto”, alega.
Por sua vez, a Fapto informou que se trata de uma ação inicial de investigação, envolvendo atos específicos da gestão anterior. “Desde o final de 2014, quando foi submetida à nova direção, a FAPTO tem tomado providências para apurar os atos da gestão anterior, com análises de auditoria interna, com resultados encaminhados para ciência do Ministério Público Estadual em abril deste ano. A atual Diretoria, para colaborar com as investigações iniciadas prestou informações à Polícia Federal, se colocando à disposição para cooperar com o esclarecimento dos fatos”, afirmou a Fapto em nota.
Confira nota da UFT sobre o caso:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) informa que está acompanhando internamente os trabalhos de investigação da Polícia Federal sobre possíveis problemas envolvendo ações administrativas da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapto). O reitor da instituição, Márcio Silveira, está em Brasília, e foi espontaneamente a sede da Polícia Federal da Capital para esclarecer os fatos que cabem a ele como gestor da UFT. A Fundação é uma instituição autônoma e com ritos independentes da gestão da Universidade. Conta com o conselho fiscal e deliberativo, onde são tomadas as decisões e aprovadas às contas. Essas contas também são auditadas pelos órgãos federais de controle. Nesse sentido, o reitor esclareceu junto à polícia federal não ter indícios que o levem a suspeitar da lisura dos procedimentos da Fapto.
A Universidade esclarece ainda que o documento encaminhado pela Polícia Federal ao gabinete da reitoria deixa claro que não há provas de envolvimento do reitor e dos demais dirigentes da Universidade em supostos procedimentos ilícitos, que, por ventura, tenham ocorrido na Fapto.
No entanto, a UFT, primando pelo compromisso ético com a educação e a sociedade tocantinense, através de seu corpo gestor, se coloca a disposição para contribuir com as investigações e informar corretamente sobre esses acontecimentos, na medida em que os mesmos forem sendo devidamente esclarecidos.