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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Os trabalhos na Câmara de Palmas na manhã desta quinta-feira, 3, começaram de forma atípica. Sem quórum para abrir a sessão, o presidente da Casa, Rogério Freitas (PMDB), teve que explicar a um grupo de servidores públicos da Capital, que aguardava reunião com os vereadores e com o secretário municipal de Planejamento e Gestão, Alan Barbiero, o motivo do esvaziamento do plenário. De acordo com Freitas, o governo municipal orientou os vereadores da base a não comparecerem à sessão.

A reunião entre os servidores, vereadores e o secretário de Planejamento ficou acordada desde a semana passada para debater o auxílio alimentação e o projeto do Programa Carreira justa. No entanto, o secretário Alan Barbiero, assim como os demais parlamentares,  não compareceu, o que deixou os servidores indignados.

Mesmo diante da atitude do governo, Rogério Freitas frisou que a Câmara não vai deixar de discutir o projeto de lei enviado pelo Executivo referente ao Programa Carreira Justa, assim como o corte do auxílio alimentação para mais de mil servidores.

Para o presidente, a ausência dos vereadores da base revela “quem é que está defendendo os interesses da coletividade, que são interesses comuns, e aqueles que estão fazendo só politicagem”.

O vereador Milton Neris (PR) ressaltou que o secretário Alan Barbiero deveria ter enviado à Câmara na terça-feira, 1º de março, a relação dos servidores que poderão ser prejudicados pelo corte do auxílio alimentação. No entanto, nenhum documento foi protocolado. Outro relatório esperado é a relação das categorias da área da saúde não contempladas pelo pagamento por insalubridade, que também não chegou na Câmara.

Só por volta das 10h40, a sessão foi aberta, com a presença dos vereadores Lúcio Campelo (PR) Milton Neris (PR), João Campos (PSC), Waldson da Agesp (PT), Marilon Barbosa (PSB) e Júnior Geo (Pros). Entretanto, não houve quórum para a votação do projeto.