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Economia

Foto: Divulgação

Uma das quatro empresas concessionárias do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), o Grupo CGG, que atua na produção, comercialização e logística de commodities agrícolas de forma integrada, bateu o recorde de exportações pelo Porto de Itaqui em 2015. A CGG movimentou um volume de 1,1 milhões de toneladas de grãos, o que corresponde a 32% do volume total exportado pelo Tegram no ano passado, que foi de 3,4 milhões de toneladas.

De acordo com o diretor executivo do Grupo CGG, Luiz Aguiar, o terminal já é consagrado com uma obra de extremo sucesso no setor de agronegócio da região norte do País “A movimentação de grãos via Porto de Itaqui dobrou a capacidade de exportação da região. Em 2014 foram movimentadas cerca de 3 milhões de toneladas no Porto, enquanto em 2015 este volume alcançou 7,2 milhões de toneladas, acréscimo que ocorreu graças ao início das operações do Tegram, que teve início em abril do ano passado”. Para 2016, a expectativa é que o volume total de exportações pelo Tegram atinja 4,5 milhões de toneladas, sendo 1,3 milhões de toneladas movimentadas pela CGG.

Em torno de 95% das cargas que chegam ao Tegram são produzidas nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, nordeste do Mato Grosso e parte da Bahia. Inclusive, as exportações de soja e milho feitas pelos portos do arco norte do País também subiram mais de 50% em 2015, com 18 milhões de toneladas movimentadas entre janeiro e novembro de 2015.

O produtor rural e sócio proprietário da Agro Montova, Pedro Cervi, que possui fazendas no Maranhão e em Piauí, com uma produção anual de 70 mil toneladas de milho e 75 mil toneladas de soja, da qual 80% é destinada à exportação, afirma que o Tegram criou uma grande vantagem competitiva para os produtores da região, já que atende pelas vias ferroviária e rodoviária, além de funcionar 24 horas por dia. “O novo modelo facilitou os negócios, principalmente em relação a logística, que agora é integrada e permite um melhor aproveitamento e programação das cargas, que vão com produto para o Porto e voltam com fertilizantes para as fazendas. Neste sentido, a CGG também tem sido uma grande parceria comercial na região”.

Frente ao sucesso das operações do Tegram, a segunda fase de investimentos no Terminal, inicialmente prevista para começar em 2017, já será iniciada ainda este ano. Com um aporte de R$ 130 milhões das empresas CGG Trading, Nova Agri, Glencore, Amaggi e Louis Dreyfus Commodities, concessionárias do Tegram, a segunda etapa contará com a infraestrutura necessária para a operação de mais um berço de atracação, com mais um ship-loader e ativação de uma nova linha, que permitirá dobrar a capacidade da moega ferroviária, passando a descarregar 4 mil toneladas de grãos por hora.

A obra será iniciada no segundo semestre deste ano e a previsão é de que comece a operar nos primeiros meses de 2018. Após a conclusão da segunda fase, o terminal, que atualmente possui a capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano, será capaz de exportar 10 milhões de toneladas de grãos por ano, entre soja, milho e farelo de soja.

Sobre o Grupo CGG

Fundado em 2011 por empreendedores brasileiros com mais de 30 anos de experiência no agronegócio, o Grupo CGG atua com três frentes de negócio de forma integrada: comércio, logística e produção agrícola. A trading está posicionada entre as dez maiores do segmento agrícola e é direcionada as exportações, movimentando um volume de 4,5 milhões de toneladas de grãos; a produtora de commodities agrícola conta com uma área de produção própria de aproximadamente 150 mil hectares posicionada em regiões privilegiadas, como os estados de Piauí, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais; e a área logística que opera projetos em infraestrutura e logística para o agronegócio, com ênfase em estruturas portuárias, armazenagem e transporte pelos modais ferroviário, rodoviário e hidroviário. O Grupo CGG emprega 622 colaboradores diretos, distribuídos em 31 unidades no Brasil, Argentina, Austrália, China, Estados Unidos e Holanda.