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Polí­cia

Uma operação denominada Gungnir, foi realizada na tarde dessa sexta-feira, 11, pela Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) resultou na prisão de 14 pessoas, acusadas de integrar duas organizações criminosas especializadas no tráfico de drogas, com ações em todas as regiões de Palmas.  

Conforme o delegado Guilherme Rocha Martins, titular da Denarc, as investigações duraram cerca de quatro meses e possibilitou desarticular grupos de traficantes, que atuavam em diversos pontos da capital, comercializando entorpecentes, os quais eram agrupados em duas células criminosas comandadas por Ronys T., vulgo “Leitão” e Amilson M., também conhecido como “Gordo”

Inicialmente, foram presos em flagrante, Ronys T. S. P., 25 anos, que de acordo com as investigações da Denarc, era considerado o “chefe” de uma das células criminosas, da qual também faziam parte, Fernando R. de J V. vulgo “careca”, 30 anos, apontado como o articulador da organização de Ronys e que é suspeito de repassar drogas para detentos da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP); Flávio E. F., vulgo “Shaolin”, 32 anos, responsável por distribuir drogas em postos de gasolina e bares de Palmas.

Também se encontram recolhidos na CPP de Palmas, Ronis C. F.da S., 35 anos, suspeito de comercializar drogas e fazer cobranças para a quadrilha; Leonardo S. N., 24 anos, suspeito de vender e armazenar drogas da quadrilha; Silas C. da S., 28 anos o qual era responsável pela venda, e cobrança, fazendo também a segurança armada do grupo criminoso; Janaína A. F., 21 anos, acusada de comercializar drogas, sendo que em sua casa, os policiais da Denarc apreenderam grande quantidade de dinheiro, e drogas; Maxcilano P. de S., 30 anos, que era responsável pelo armazenamento do entorpecente e Juliana B. da S., 18 anos, apontada como a coordenadora financeira da quadrilha.

Dando sequência aos trabalhos investigativos, os agentes da Denarc, desarticularam uma segunda célula criminosa, a qual era comandada por Amilson, 35 anos, vulgo “Gordão” e prenderam Alan G. S. R. , 35 anos, apontado como gerenciador de uma “boca de fumo”; Aildes A. e Cristiano S. R., ambos com 28 anos e suspeitos de comercializar drogas, além de Maria Creuza da S. R., vulgo “Véia Creuza”, 54 anos, acusada de fazer a contabilidade da quadrilha e também de efetuar cobranças e recebimentos. Ainda de acordo com a Denarc, Amilson é foragido da polícia de Minas Gerais, onde responde pelo crime de homicídio.

Além das prisões, a Denarc efetuou a apreensão de mais de 12kg de drogas, divididos entre maconha, cocaína e crack, além de armas de fogo, mais de R$ 20 mil reais, em dinheiro proveniente da venda de drogas, diversas balanças de precisão e demais apetrechos utilizados pelos traficantes para embalar e comercializar o entorpecente. Todos os suspeitos presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e se encontram presos, na Casa Prisão Provisória de Palmas – CPPP e Unidade Prisional Feminina da Capital, à disposição do poder judiciário.

Para o delegado Guilherme Rocha o sucesso da operação “Gungnir” demonstra a eficiência da equipe da Denarc, em combater o tráfico de drogas em todo o Estado. “A presente operação reflete a qualidade investigativa do atual modelo de gestão da Polícia Civil, o qual é focado na desarticulação de organizações criminosas. Ao invés de fechar apenas bocas de fumo, estamos desarticulando as redes de narcotráfico existentes na Capital, desde o chefe do tráfico até o microtraficante, cortando na raiz esse mal que tanto aflige a família tocantinense”, asseverou. 

O nome Gungnir faz alusão a uma arma da mitologia nórdica de grande precisão.