Na manhã de sábado (11) a Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO) realizou uma Assembléia Geral reunindo membros associados e diretoria. Na ocasião, foi colocada em pauta, para apreciação dos presentes, a adesão da entidade ao Movimento Unificado dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme/TO). O apoio ao Movimento foi aprovado por unanimidade pela Assembléia.
O Musme/TO foi criado no início do mês de maio e agrega 39 entidades de classe do Tocantins (sindicatos e associações), representando cerca de 40.000 servidores públicos. O objetivo do Movimento é fortalecer a atuação dos sindicatos e associações em prol de interesses comuns, tendo como base a união. Uma das principais reivindicações do Musme é a obediência à lei da data base através do pagamento do retroativo do ano de 2015 além do pagamento da data-base 2016.
O capitão Raimundo Sulino, presidente da Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa e Seus Pensionistas do Estado do Tocantins (ASMIR) e membro organizador do Musme, esteve presente na Assembléia destacando a importância do Movimento e pedindo o apoio e a participação dos militares na luta.
“O governo está blindado, não está fácil conseguir a garantia dos nossos direitos. Só a diretoria do MUSME, ou só os presidentes de associações ou sindicatos não conseguirão vencer essa batalha. Precisamos de uma expressão massiva, que todos participem para que o movimento tenha força.”, declarou o Capitão Sulino.
O presidente da Apra, João Victor Moreira, pontuou estratégias para incluir os militares no Movimento, levando em consideração as limitações da categoria submetida às especificidades do militarismo. Foi sugerido, como uma possível alternativa, a confecção de pulseiras para identificar o militar fardado e o convite aos militares em dias folga para participarem das mobilizações com seus familiares, além de outras estratégias que serão divulgadas de forma particular para cada associado.
João Victor Moreira finalizou reiterando a importância do Musme no atual cenário de governo, falando que os militares precisam está unidos para juntos com as demais categorias garantir a data base, direito este consagrado na Constituição Federal. Mas o presidente destacou que qualquer decisão será bem analisada antes de ser colocada em prática.