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Polí­tica

Foto: Divulgação

Durante edição do PV Ouvindo Você, na sexta-feira, 10, no setor Maria Rosa, região Sul de Palmas, a pré-candidata à Prefeitura de Palmas pelo PV e vice-governadora, Cláudia Lelis, disse que agora, no final do mandato e em ano eleitoral o atual gestor Carlos Amastha quer ludibriar a população com o lançamento de obras. “Isso é querer tentar enganar a população. Mas o povo de Palmas não se deixa enganar”, afirmou Cláudia Lelis.        

A pré-candidata disse que uma gestão não pode ser feita de gabinete e de rede social, como vem ocorrendo, onde se encomenda pesquisa para saber o que a população quer e se amparar nelas para fazer apenas discursos vazios. “Não tenho como me calar ao ouvir ontem (quinta-feira), depois de três anos e meio, que vai lançar sete creches e que vai começar a construção daqui a um mês. De que modo, se nem licitado não foi ainda?”

Cláudia diz ser importante destacar que quem faz uma gestão responsável teria que estar inaugurando obras e não lançando obras no último ano da administração como o atual prefeito. "Isso é falta de respeito com povo de Palmas é só confirma o que a população toda já sabe e por isso o prefeito hoje tem a enorme rejeição. Quem não cumpriu o que prometeu no palanque na campanha passada não tem credibilidade pra prometer mais nada. O político tem é que assumir compromisso com o povo é não usar o ano eleitoral pra fazer promessas puramente eleitoreira", diz Claudia.

Para Cláudia, não será agora, no final da gestão, que conseguirá cumprir as demandas deixadas para traz nesta e outras áreas. Só na educação infantil, na faixa etária de 0 a 5 anos, a demanda reprimida no município é de aproximadamente 5 mil vagas.

Cláudia Lélis destacou acreditar, junto com os seus aliados PSDC, PMB e PRTB e do próprio PV, numa forma de fazer política com o diálogo, confiança e compromisso com a comunidade, seus segmentos organizados e profissionais. Disse ainda que além das falsas promessas, os problemas da Capital são resultado da falta de planejamento. Também pontuou a ausência de uma gestão participativa e inclusiva também em setores como do transporte.

Falta diálogo

A pré-candidata disse que ao invés de ouvir a população, o gestor preferiu um projeto megalomaníaco, ao se referir ao BRT, que não teve sucesso e cujo recurso angariado, mais de R$ 250 milhões, ficou parado “Se tivesse ouvido a população o problema do transporte em Palmas já teria sido resolvido, com muito pouco do recurso que acabou sendo devolvido.”

Na saúde, Cláudia Lelis destacou a ausência do hospital de emergência, uma promessa que nunca foi cumprida. Mas disse também que não se trata de concentrar esforços apenas na obra física. “É inadmissível termos postos de saúde e UPAs com boa estrutura física, mas que não atendem a população.”

Na segurança disse que a situação também é preocupante. Para ela, apesar de se tratar de um dever do Estado o gestor municipal também tem seu papel a cumprir. “A segurança não se faz só coibindo o crime através das polícias. Aqui no bairro, se tivéssemos uma iluminação melhor e não tivesse tanto mato, que são de responsabilidade do Município, certamente os índices de criminalidade estariam menores.”

Social

No social, Cláudia Lelis falou da falta de políticas públicas que tem afetado a população, sobretudo, pelo avanço da criminalidade entre os mais jovens assediados pelo tráfico de drogas. “É culpa de o município não assumir a responsabilidade de colocar um projeto social para tirar esses jovens da rua,” disse, ao falar de ações de ocupação dos espaços públicos que podem contribuir para o lazer, o esporte e a cultura, ao mesmo tempo em que traz uma ocupação e aproveita os jovens como guardiões e são remunerados.