Servidores públicos do Estado em greve desde terça-feira, 9 de agosto, estiveram na manhã desta quarta-feira, 10, ocupando as galerias da Assembleia Legislativa, buscando apoio dos deputados para sensibilizar o Governo do Estado sobre a negociação da data-base, reivindicação da categoria.
Na oportunidade, uma comissão representando os servidores acompanhada do presidente do Sindicato Estadual dos Servidores Públicos (Sisepe), Cleiton Pinheiro, reuniu-se com alguns deputados: Wanderlei Barbosa (SD), Cleiton Cardoso (PSL), Jorge Frederico (PSC), a líder do governo Valderez Castelo Branco (PP), José Roberto Forzani (PT) e Elenil da Penha (PMDB), participaram de discussão com os servidores.
Os deputados afirmaram que vão convocar o secretário Geral de Governo e Articulação Política, Lívio Luciano, que também é presidente do Comitê Gestor para que apresente uma nova proposta a ser deliberada pela categoria, dando assim fim à greve que está no segundo dia.
Os deputados também assumiram o compromisso de que, assim que articularem junto ao Governo, entrarão em contato com o Sisepe e os demais Sindicatos em greve para apresentar o resultado.
De acordo com o deputado Jorge Frederico, uma proposta deve ser apresentada a categoria ainda hoje. No Palácio Araguaia, Valderez negocia com o Estado uma solução para o impasse.
Greve
Os servidores públicos do Estado estão em greve desde ontem. O primeiro dia de greve dos servidores públicos estaduais do Quadro Geral, Unitins, Adapec, Ruraltins, Itertins, Naturatins e administrativos da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) contou com quase 100% de adesão no interior e mais de 80% de adesão em Palmas. Segundo dados enviados pelos próprios servidores e pelos diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe), a greve alcançou todos os órgãos públicos em inúmeros municípios tocantinenses.
No final da tarde desta terça-feira, 9, o secretário da Administração, Geferson Oliveira Barros Filho, chegou a receber o Sisepe para conversar sobre a greve. No entanto, o Governo afirmou que não tem condições de pagar, portanto, não houve acordo na negociação e a greve continua por tempo indeterminado.
A principal reivindicação dos servidores do Estado é que o Governo pague a data-base os retroativos da data-base 2015, além da implantação do índice de 9,8307% referente a data-base 2016. (Matéria atualizada às 15h15min)