O governador Marcelo Miranda assinou na tarde desta terça-feira, 27, uma Carta de Intenções de investimentos com o grupo empresarial chinês Zhonghe Agriculture Group, interessado em investir nas áreas de agronegócio e infraestrutura no Tocantins. A assinatura foi realizada durante audiência no Palácio Araguaia.
Marcelo Miranda destacou o potencial logístico do Tocantins e a capacidade do Estado de exportar para os grandes centros. “O Tocantins está se preparando para abastecer os grandes centros mundiais, gerando emprego e renda para a população. Os bons projetos encontram grande potencial em nosso Estado e são recebidos muito bem”, considerou.
De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Alexandro de Castro, o governo tem trabalhado para criar condições de atratividade para empresários investirem no Estado. “O Tocantins tem se preparado para receber essas novas empresas com investimentos em obras de infraestrutura e programas de incentivos a todas as cadeias de produção, procurando identificar aquelas que precisam de maiores investimentos”, apontou.
A empresa já conta com negócios, no Estado do Tocantins, com aPrimavera Importação e Exportação de Cereais, cujo diretor, Moacir Vieira de Almeida, apresentou, ao governo, os empresários chineses. “Eles ficaram muito satisfeitos, viram aqui no Estado uma grande oportunidade para investir”, ressaltou Moacir Almeida.
Durante a audiência, o diretor-executivo da Zhonghe Agriculture Group, Younghak Lee, disse que o grupo percorreu algumas regiões do Estado e reforçou o interesse em ampliar os seus negócios aqui no Tocantins. Ele reforçou que a expectativa é que sejam investidos cerca de US$ 3 bilhões na região.
A assinatura do documento visa promover a troca de informações e o intercâmbio entre o Brasil e a China, em assuntos relacionados à cultura, à economia, ao turismo, à indústria agrícola e à pecuária, entre outros, mediante negociações entre o Governo do Estado do Tocantins e a Zhonghe Agriculture Group.
Com base no conteúdo de cooperação, o documento estabelece políticas e regulamentações para consultas relativas aos produtos, aos investimentos voltados para a agricultura e a pecuária, aos fóruns de debates e às atividades em diferentes formatos entre os envolvidos.