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Polí­tica

Foto: Jefferson Rudy

Foto: Jefferson Rudy

Num discurso duro em apoio à PEC do Teto de Gastos, o senador Ataídes Oliveira, presidente do PSDB/TO, ironizou as críticas do PT à limitação das despesas públicas imposta pela PEC 241/16. “O PT impôs uma 241 a todos os brasileiros, que tiveram de apertar o cinto por conta do desemprego e da recessão provocada pelos equívocos e pela irresponsabilidade dos governos Lula e Dilma. Fizeram redução de gastos para o povo e não apoiam limite de gastos para o governo?”, questionou o senador da tribuna, nesta última quarta-feira, 26.

“Eu quero saber quem nesse País não se viu obrigado a reduzir seus gastos, quem não teve que deixar algumas compras para trás no supermercado, com o dinheiro apertado”, desafiou Ataídes Oliveira. O controle rigoroso de gastos é a única opção que restou ao governo, segundo o senador, "diante do desastre econômico em que o PT mergulhou o País", afirmou.

Reformas estruturais

“A PEC 241pode até ser um remédio amargo. Mas sem ela a dívida pública, que já é enorme, vai ficar impagável e o governo será obrigado a aumentar impostos, o que ninguém quer”, argumentou. Ataídes Oliveira frisou que a ex-presidente Dilma Rousseff não teria precisado recorrer a pedaladas fiscais e não teria perdido o mandato se tivesse aplicado, em seu governo, medida semelhante à PEC do Teto de Gastos, equilibrando de forma responsável receitas e despesas.

Ele observou que, embora o País esteja caminhando no rumo certo, com a provável aprovação da proposta que limita os gastos dos três poderes à correção da inflação nos próximos 20 anos, será preciso também avançar nas reformas estruturais, especialmente na Reforma da Previdência. Mas o senador está otimista: “O Brasil é muito maior do que a irresponsabilidade e a corrupção implantadas na era PT”.