Em Oliveira de Fátima, a cerca de 140 km de Palmas, a equipe da Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas) que presta apoio técnico quanto à gestão da Política de Assistência Social,deixou orientações pontuais que, se seguidas, poderão mudar a realidade do município. A visita de monitoramento aconteceu nesta quarta-feira, 9, e contemplará um total de 40 cidades tocantinenses até o final de novembro deste ano.
Segundo o levantamento realizado pela vigilância socioassistencial da Setas, Oliveira de Fátima tem recursos parados em conta. Por isto, a equipe de monitoramento orientou a secretária municipal de Assistência Social, Vandira dos Santos, para que não deixe de utilizar os valores por mais de três meses, já que após este período há o bloqueio do repasse. Para Vandira, a orientação para não haver perda de recursos foi fundamental para mudanças na realidade da cidade. “Foi muito bom ter uma explicação assim bem detalhada de como funciona. Demos início a cursos de artesanato no Centro de Referência de Assistência Social e agora não vamos mais deixar parar porque isto é muito bom para nossa população”, frisou.
Além das orientações quanto a utilização dos repasses, a equipe abordou a necessidade de um servidor exclusivo para trabalhar com o Sistema da Rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, como o município não possui um Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), a necessidade de uma pessoa de referência para tratar dos casos no âmbito da Proteção Social Especial.
Monitoramento em 40 cidades
O monitoramento é um instrumento fundamental para percepção clara dos serviços da área de assistência social no local, permite a orientação adequada para cada questão em especial, para o alcance dos objetivos e metas previstos. Além disso, possibilita a identificação de eventuais falhas, revisão de decisões, racionalização de recursos públicos e, consequentemente, um redirecionamento das ações. Os 40 municípios a serem visitados foram definidos por um levantamento da vigilância socioassistencial da Setas, que detectou dificuldade para utilização de recursos e inconsistências nas informações que alimentam os diversos aplicativos obrigatórios nestas cidades.
A ação é realizada em conjunto com as gerências de Programas de Gestão do SUAS, Proteção Social Básica, Proteção social Especial e Cadastro Único.