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Saúde

Foto: Divulgação

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Ao completar 100 dias de greve, os servidores da saúde, filiados e representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Tocantins (Sintras), retornam normalmente ao trabalho nesta quinta-feira, 17 de novembro, mas continuam mobilizados para eventuais ações em prol do pagamento da data-base.  

Na quarta-feira, 16, houve um diálogo com o secretário da Administração, Geferson Barros, o qual garantiu ao presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, que está formalizando o Acordo para oficiar com assinatura em breve. De acordo com o gestor, no acordo irá constar as deliberações da assembleia, realizada no Sintras no último dia 8, como as garantias de que não haverá represálias e nem corte de ponto dos grevistas.

Assim, o índice da revisão anual de 2016 de 9,8307% será pago da seguinte forma: 2% do percentual em janeiro de 2017, outros 2% em maio do mesmo ano, e 5,83% somente em setembro também de 2017.

Quanto ao retroativo da data-base de 2015, o gestor da Secretaria de Administração afirmou, segundo o Sintras, que o pagamento iniciará a partir do mês de março de 2017, em dez parcelas, conforme deliberação da assembleia. Já o retroativo de 2016 continuará em negociação.

Conforme o sindicato a greve aconteceu por culpa total do governo que desde o início foi irredutível em atender à reivindicação da categoria, que era tão somente pagar um direito legal dos servidores da saúde. A direção do sindicato pontua que continuará persistente na cobrança pelos direitos dos seus sindicalizados, mesmo que seja, através de cobranças judiciais de forma individual ou coletiva.

Greve

O movimento paredista iniciado em 9 de agosto do corrente ano, tinha uma única pauta, recebimento da data-base 2016. A direção do sindicato informa que a primeira manifestação do Sintras, sobre a data-base, para o governo foi através de ofício protocolado bem antes da data de concessão do direito, que é 1° de maio. As cobranças seguiram através de várias reuniões com o governo, o qual se posicionou inflexível nas negociações com o sindicato, o que motivou a categoria ao movimento paredista.

Sem sinalizar resposta satisfatória a categoria, e com o intuito de unir forças, o Sintras, juntamente com outras entidades sindicais, criou-se o Movimento de União dos Servidores Públicos e Civis do Estado do Tocantins – Musme, e realizaram várias ações e atos públicos com o objetivo de cobrar do governo os direitos da categoria, bem como esclarecer a população em geral o porquê do movimento.