Para 2017, o Banco da Amazônia tem previsto para o Estado de Tocantins investimentos na ordem de R$ 964,53 milhões sendo R$ 874 milhões do FNO e R$ 90,53 milhões de crédito de sua carteira comercial, recursos esses que atenderão empreendimentos de todas as regiões do Estado.
Entre os projetos sustentáveis prioritários para Tocantins está o apoio à silvicultura (eucalipto), que beneficiará os seguintes municípios: Novo Acordo, Ponte Alta, Rio Sono, Peixe, Brejinho de Nazaré e o Extremo Norte do Estado (Bico de Papagaio). Também contam com o incentivo do Banco os projetos de produção de seringueira, de grãos, bovinocultura e piscicultura que atenderão o Estado como um todo.
No que diz respeito aos Arranjos Produtivos Locais como a Piscicultura, por exemplo, a intenção do Banco da Amazônia é a de investir na construção de fabricas de ração e na capacitação de produtores e técnicos. Em parceria com a Senar, Seagro e Embrapa. Que juntos pretendem realizar ocorrências públicas que permitam a utilização dos reservatórios de usinas hidrelétricas para piscicultura.
Amazônia conta mais de R$ 7 bi para fomentar a economia
O valor de R$ 7,9 bilhões é a disponibilidade de recursos do Banco da Amazônia para toda a Região Amazônica em 2017. Desse total, R$ 4,6 bilhões são originários do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). As demais são do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, R$ 2,9 bilhões, pertence à carteira de crédito comercial da Instituição.
Esse volume de recursos e suas prioridades econômicas estão elencados no Plano de Aplicação de Recursos Financeiros para Tocantins em 2017, disponível no site do Banco (bancoamazonia.com.br). De acordo com o gerente de Gestão de Programas Governamentais, Oduval Lobato, dos R$ 4,6 bilhões do FNO, operado com exclusividade pelo Banco, mais de 70% serão aplicados em municípios com comprovada carência econômica e social, conforme previsto na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), do Governo Federal.
“A PNDR tem por objetivo reduzir as desigualdades entre as regiões brasileiras e promover um maior equilíbrio no acesso a oportunidades de desenvolvimento, levando em consideração fatores como inclusão social, produtividade, sustentabilidade ambiental e competitividade econômica”, informou.
Segundo o presidente do Banco, Marivaldo Melo, neste momento de retração da economia, a Instituição oferece o crédito necessário com taxas reduzidas para empreendedores da Região Amazônica dos mais diversos portes para fomentar a economia e gerar renda para a população. “O Banco está disponível para investidores interessados em realizar seus projetos na região. Estamos trabalhando de forma aderente com as regras de transparência e governança de mercado, buscando dar agilidade e resposta aos clientes e acionistas com eficiência e qualidade, oferecemos as melhores taxas do mercado e temos o compromisso de contribuir para o crescimento da economia”, finaliza.