No ultimo dia 05, o casal brasileiro Erismar Araújo e Lorrayne Santos foi impedido de continuar viagem ao fazer escala no México, onde, de acordo com Erismar foram maltratados pela imigração Mexicana. O que seria uma viagem em comemoração aos cinco anos de casados, se transformou em “um pesadelo com grande constrangimento”, um dia inteiro de confinamento, comida estragada, e prejuízo de 12 mil reais.
O destino do casal seria a Guatemala, onde era esperado por um amigo nativo, mas tiveram que retornar ao Brasil, sem qualquer explicação, juntamente com outros 10 brasileiros. “Tínhamos todas as passagens de ida e volta, carta convite dos amigos, passaporte em dias, hospedagem no local, dinheiro em real e dólar. Não iríamos ficar no México, estávamos só esperando nosso voo para Tapachula, de onde pegaríamos um ônibus para a Guatemala”, afirma Araújo. De acordo com ele, um funcionário da companhia aérea Latan comentou que isso tem sido comum e há caso de brasileiros que chegaram a passar três dias presos e sem direito a contato.
De volta ao Brasil, Araújo cobra providências ao Itamarati para que reaja em favor dos brasileiros e, também, registrou denúncia junto ao Ministério Público Federal.
"Como Brasileiro queria que o Itamaraty junto com o consulado investigasse e nos desse um motivo do regresso ao Brasil. Minha esposa esta muito abalada, passou esse período chorando e ficou presa numa sala sozinha. O que seria uma comemoração dos 5 anos de casados se tornou um pesadelo com grande constrangimento. Foram 12 mil reais de investimento que foram perdidos fora a humilhação que passamos. E toda nossa programação com os amigos na Guatemala se foi. Que essa investigação não seja só por mim mas por todos os 12 que retornaram", segundo relato de Erismar Araújo ao Itamarati.
Confira abaixo a íntegra do relato enviado ao Itamarati.
No dia 05-01-17 eu Erismar da Silva Santos Araújo nascido em 21-09-1986 (Passaporte: FR082046) e minha esposa Lorrayne Oliveira de Araújo Santos nascida em 09-06-1994 (Passaporte: FR082045) fomos impedidos de continuar a viajem juntamente com outros 10 Brasileiros. Eu e minha esposa estávamos indo para Guatemala comemorar nossos 5 anos de casados na casa de nosso amigo Juanjo Comparini que reside no endereço 13 avenida 11-72 Zona 11 Colônia Carabanchel Guatemala Guatemala, Fone:502 48919571 . Apresentamos todas as documentações (passagens de ida e volta, comprovante de hospedagem, e quantia em dinheiro reais e dólares, passaporte entre outros) Relatamos a imigração mexicana que não íamos em lugar nenhum do México pois estávamos ali para fazer conexão conforme a passagem que foi apresentada.
Sobre a forma que fomos tratados: Ficamos presos em uma sala sem direito a fazer contato, minha esposa passou mal (chegou a vomitar) falei para o policial e fizeram pouco caso, não tive justificativa do porque voltamos para o Brasil e não tivemos intérprete para uma melhor compreensão. Fui tratado com muita ignorância, e ainda ficamos presos de 5 da manha ate 4 da tarde (momento do vôo) durante todo esse confinamento tivemos uma alimentação (um sanduíche queimado e com mal cheiro) quando relatamos sobre o mal cheiro falaram “se não quiser não comam.”
Como Brasileiro queria que o Itamaraty junto com o consulado investigasse e nos desse um motivo do regresso ao Brasil. Minha esposa esta muito abalada, passou esse periodo chorando e ficou presa numa sala sozinha. O que seria uma comemoração dos 5 anos de casados se tornou um pesadelo com grande constrangimento. Foram 12 mil reais de investimento que foram perdidos fora a humilhação que passamos. E toda nossa programação com os amigos na Guatemala se foi. Que essa investigação não seja só por mim mas por todos os 12 que retornaram.
Acreditamos na justiça e na importância que esse órgão tem ,é uma pena que nem todos quiseram fazer essa reclamação, mas espero que meu pedido Seja visto com importância ,uma vez que tratamos bem os estrangeiros no Brasil e não estamos recebendo esse tratamento lá. De acordo com informação do funcionário da Latan esse acontecimento tem sido frequente, relatou que atendeu casos de Brasileiros que ficaram ate 3 dias presos sem contato.
Obrigado.
Espero resposta.
Erismar da Silva Santos Araújo