A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) encerra nesta sexta-feira, 27, ações para o controle da raiva dos herbívoros (bovinos, equídeos, ovinos e caprinos), compostas por reuniões com agentes comunitários de saúde e captura de morcegos hematófagos (principal transmissor da raiva na zona rural). As atividades iniciaram na segunda-feira, 24, abrangendo os municípios de Santa Tereza do Tocantins e Ponte Alta do Tocantins, localizados na região leste do Estado.
De acordo com o presidente da Adapec, Humberto Camelo, o objetivo é o controle da doença, através de ações que já vem sendo desenvolvidas no decorrer dos anos, inclusive com a obrigatoriedade da vacinação dos bovídeos no município de Ponte Alta do Tocantins. “A raiva é uma doença de grande relevância devido ao impacto social e econômico, por isso, quando há focos da doença e/ou notificações de produtores rurais fazemos o controle dos morcegos hematófagos, monitoramento de abrigos e educação sanitária para minimizar ocorrências da doença”, disse.
O inspetor agropecuário, José Pereira Veloso Júnior, explicou que as atividades da Agência consistem na captura de morcegos, vacinações obrigatórias em sete municípios, colheita de material para identificação do vírus, entre outras. “Nesta região fizemos buscas de novos abrigos, cadastros, monitoramento e o controle populacional dos morcegos hematófagos. Além disso, contamos com o valioso apoio dos agentes de saúde para complementar nossas ações a campo, levando informações as propriedades rurais que eles visitam”, disse.
Reuniões
As reuniões têm contado com a parceria da Secretaria Estadual de saúde (Sesau), já que a raiva é uma zoonose, que pode ser transmitida ao homem. Em Ponte Alta do Tocantins e Santa Tereza do Tocantins, o encontro contou com a participação de 38 agentes de saúde, além de médicos e enfermeiros.
Em 2016, as equipes estiveram em Ponte Alta onde realizaram uma palestra para os agentes de saúde e coordenadores, explicando sobre o controle da raiva. Foram orientados a fazerem protocolo, no caso de humanos terem acidentes com morcegos e animais doentes, além de procurarem a Sesau para certificarem dos procedimentos corretos.