Será realizada a VII Jornada Tecnológica de Pedro Afonso e Região, na Fazenda Uruçu na próxima sexta-feira, 10 de fevereiro, das 8 às 12 horas. A iniciativa é da Coapa, (Cooperativa Agroindustrial do Tocantins), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e empresas parceiras.
O evento técnico terá como público principal produtores de soja, pesquisadores e estudantes de cursos técnicos voltados ao agronegócio. Serão apresentados os resultados dos experimentos que vêm sendo realizados com a soja, as inovações no processo produtivo, as novas tecnologias adotadas, bem como troca de conhecimentos, em especial sobre as práticas mais eficientes e sustentáveis para o aumento da rentabilidade.
Na programação da Jornada Tecnológica, às 10 horas, também na Fazenda Uruçu, será feita a abertura da colheita de soja deste ano, que contará com a presença de representante do Governo do Estado, possivelmente o governador Marcelo Miranda.
A região de Pedro Afonso é referência na produção de grãos no Estado, e aos poucos tem se tornado um importante polo de pesquisa do agronegócio graças ao trabalho que vem sendo realizado pela Coapa e a Embrapa em parceria com empresas que atuam no ramo de comercialização de sementes e insumos agrícolas.
Pela terceira safra seguida está sendo cultivada uma área de 25 hectares de soja na Fazenda Uruçu. O plantio direto ocorreu nos dias 5 e 6 de novembro de 2016, tendo o produtor utilizado um sistema diferenciado de manejo que visa diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas sobre o solo.
Ao todo foram plantadas 37 variedades de sementes cedidas pelas empresas Syngenta, Uniggel, Bayer, Pioneer Sementes, Talismã Sementes, Nidera, Morinagra, Gmax, e LG sementes. Conforme o engenheiro agrônomo da Coapa, Eduarte Bonafede, o experimento tem entre seus principais objetivos conhecer as características de cada variedade, o potencial produtivo e a resistência a pragas e doenças.
Ainda, segundo Bonafede, como existe uma necessidade de aumento da produtividade de soja, os resultados da pesquisa podem auxiliar na escolha das variedades mais produtivas e as que melhor se adaptam à região.
Para o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, incrementar a questão da inovação tecnológica ajuda a organizar da cadeia produtiva. “Quem ganha é o produtor, que tem acesso a dados concretos e poderá cultivar os materiais que melhor se adaptam à sua realidade”, explica.