O Hospital Geral de Palmas (HGP) acolheu a nova turma de residentes que atuará na unidade nos próximos três anos nas especialidades de anestesiologia, ortopedia, dermatologia, cirurgia geral, angioradiologia, clínica médica, cirurgia vascular, reumatologia e outras. Os residentes fazem parte do Programa de Residência Médica desenvolvido no HGP, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Universidade Federal do Tocantins (UFT).
O diretor geral do HGP, Daniel Hiramatsu, ressaltou o papel essencial dos residentes no andamento dos serviços da unidade e explicou como eles podem auxiliar. "Os residentes desempenham um papel fundamental para este hospital, dando suporte ao andamento do serviço em todos os setores. Diante da grande demanda de pacientes que chega todos os dias ao HGP, é essencial que os residentes realizem o atendimento focando na educação do paciente, informando que o HGP é uma unidade de alta complexidade, que serve para atender pacientes graves. Assim, aqueles estáveis ou sem gravidade devem procurar um serviço de menor complexidade na rede de atenção à saúde. Essa educação visa não sobrecarregar o hospital e oferecer melhor atendimento à população que precisa”, destacou.
O médico do Núcleo Interno de Regulação (NIR), Bruno Brhaian Coelho, explicou aos residentes quais a funções deste núcleo no HGP e falou sobre o sistema de Gerenciamento e Rede Inter-Hospitalar . “E um serviço que gerencia todos os leitos do hospital, os leitos intensivos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), além de ajudar no gerenciando da porta de entrada pronto–socorro e transferências que não se encaixem no critério de urgência e emergência dos hospitais do interior. Nós também regulamos a contra–referência e internações domiciliares”, disse.
O médico ainda ressaltou que os residentes são responsáveis, muitas vezes, pelo preenchimento dos formulários hospitalares, indicação de encaminhamento de pacientes para outras unidades de saúde e o acompanhamento dos doentes após a alta hospitalar devendo, portanto, entender o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Expectativa
Quem está cheio de expectativas para a atuação no hospital é o residente do primeiro ano de ortopedia e traumatologia, Simon Rezende, que se formou há quatro anos na Universidade de Cuba, teve o título revalidado pela Universidade de Brasília (UNB), e atuava na atenção básica e em hospital de pequeno porte no interior do Tocantins. “Este momento é muito importante para a familiarização com a rotina de trabalho do hospital. Para podermos entender como funciona o serviço, desde o momento que o paciente entra no HGP até o momento que recebe alta, e continua com os cuidados em domicílio ou em outra unidade de saúde. Observamos a estrutura de forma macro e micro, relacionada a cada setor. Sabendo que o HGP é uma unidade de referência no atendimento e tem uma grande demanda de traumatizados, é uma oportunidade ímpar para aprender muito nesta área”, ressaltou.
A residente do primeiro ano de clínica médica, Thayssa Boechat se disse ansiosa para atuar. “Foi muito importante esta integração para compreendermos o funcionamento do hospital. Vamos fazer o máximo para prestar um melhor serviço de saúde ao paciente”, enfatizou.