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Economia

Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos - Fred Borges/Governo do Tocantins Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos

Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos - Fred Borges/Governo do Tocantins Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos Foto: Fred Borges

Foto: Fred Borges Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos - Fred Borges/Governo do Tocantins Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos - Fred Borges/Governo do Tocantins Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos

A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor no Tocantins (Procon) realizou pesquisa de preço de medicamentos vendidos nas farmácias de Palmas. A pesquisa, feita entre os 13 e 16 deste mês, foi realizada em sete estabelecimentos, sendo quatro no centro da cidade e três em Taquaralto. Os fiscais registraram uma variação de até 473% nos preços do mesmo medicamento. Foi o caso da Losartana Potássica (50 mg, genérico), remédio para controle da pressão alta, cuja caixa com 30 comprimidos tem preço praticado de R$ 5 a R$ 28,65. 

Técnicos do Procon pesquisaram 40 medicamentos, sendo 20 de referência (marca) e 20 genéricos. O gerente de fiscalização, Magno Silva, explicou que a pesquisa foi concentrada nos medicamentos mais procurados e/ou de uso contínuo e que, por isso, têm preços tão variados. Entre os remédios que são o alvo da pesquisa estão aqueles para tratamento da hipertensão arterial, controle de diabetes, analgésicos, renite alérgica, anti-inflamatório, antibiótico e outros. 

A Glibenclamida (5,0 mg, genérico) usada para controle da diabetes, tem a caixa de 30 comprimidos vendida entre R$ 2,70 e R$ 12,50, ou seja, uma variação de preço de 362,96%. Já o Maleato Enalapril (10 mg, marca), usado para controle da pressão alta ou tratamento da insuficiência cardíaca, tem a caixa de 30 comprimidos sendo vendida entre R$ 7,80 e R$ 32,50, uma variação de 357,14%. “A pesquisa constatou que a variação não é apenas de uma farmácia para outra, mas também de laboratórios; ou seja, o mesmo medicamento genérico, dependendo do laboratório que o fabrica, pode custar mais caro que outro, por isso pesquisar antes de comprar é tão importante”, frisou Magno Silva.

O superintendente do Procon, Nelito Cavalcante, disse que a pesquisa encerra as atividades da Semana do Consumidor com uma lição importante: “O que queremos mostrar quando realizamos pesquisas como essas é que o consumidor precisa ficar cada vez mais atento às variações de preços e passar a prestigiar aqueles estabelecimentos que praticam preços mais justos, em qualquer segmento”, reforçou. 

Dicas do Procon antes de comprar medicamentos

Entre as dicas estão: verificar se o número de lote e data de fabricação que constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos e se a embalagem encontra-se lacrada; e observar sempre o prazo de validade do medicamento, lembrando que todo medicamento deve possuir o número de registro no Ministério da Saúde. 

A pesquisa completa pode ser encontrada no site www.procon.to.gov.br, no link de pesquisa: https://central3.to.gov.br/arquivo/333173/