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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O ex-prefeito de Palmas, Raul Filho (PR) posicionou-se nesta quarta-feira, 12, através de nota, sobre a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE/TO) contra ele pelos crimes de formação de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  Raul diz estar à disposição da Justiça e com a consciência de que nada deve.

Segundo Raul, a nova acusação traz pela primeira vez um denunciado da empresa Delta Construções. "Antes não havia nenhum envolvido da empresa, apesar de supostamente ser a mesma a pagadora de propina" posiciona o ex-gestor. 

O ex-prefeito criticou a exposição midiática e disse suportar uma verdadeira "devassa" em sua vida pessoal desde 2008. "Reputo as acusações formuladas pelo Ministério Público, despidas de conexão com a verdade, fruto de uma vaidade em buscar exposição midiática e patrocinar morte civil de um cidadão sem formação da culpa, o que é lamentável. Tenho suportado uma verdadeira devassa na minha vida desde o ano de 2008, mas se é o preço para emergir a verdade, recepciono tudo com naturalidade e respeito pois, sob hipótese alguma, permitirei  à minha pessoa desacreditar na justiça ou me negar do dever de prestar contas ao Poder Judiciário", frisa. 

Confira a nota na íntegra 

A nova denúncia contra minha pessoa, traz agora pela primeira vez, um denunciado da empresa Delta. Antes não havia nenhum envolvido da empresa, apesar de supostamente ser a mesma a pagadora de propina.

Compreendo a ação do Estado  juiz em aplacar atos que destoam da legalidade e moralidade administrativa. Receber a denúncia e dar impulso ao processo tem como causa natural entregar a prestação jurisdicional, dando a cada um o que mereça.

Nesse contexto, coloco-me à disposição da justiça para o deslinde do processo, com a consciência de que nada devo, e certo de que os esclarecimentos verdadeiros, sem ilações, são os instrumentos que conto para provar a minha inocência e improcedência da acusação que me é dirigida.

Reputo as acusações formuladas pelo Ministério Público, despidas de conexão com a verdade, fruto de uma vaidade em buscar exposição midiática e patrocinar morte civil de um cidadão sem formação da culpa, o que é lamentável. Tenho suportado uma verdadeira devassa na minha vida desde o ano de 2008, mas se é o preço para emergir a verdade, recepciono tudo com naturalidade e respeito pois, sob hipótese alguma,   permitirei  à minha pessoa desacreditar na justiça ou me negar do dever de prestar contas ao Poder Judiciário.

Nada devo, e isso ficará demonstrado no decorrer do processo.