Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O vereador Lúcio Campelo (PR) posicionou-se, nesta terça-feira, 20, contra a abordagem de ideologia de gênero nas escolas da rede municipal de ensino, ao repercutir o posicionamento do procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que moveu ações contra sete municípios brasileiros que não acataram o debate sobre o tema nas escolas. Lucio diz que antes disso, é necessário que os profissionais da educação sejam qualificados para tal atividade e deixou clara sua preocupação com o ensino de qualidade.

Lúcio destacou que o procurador Geral da República tomou uma decisão infeliz ao processar o município por recusar o projeto de lei que autoriza as escolas a tratar o assunto de ideologia de gêneros nas escolas. “Primeiramente é preciso oferecer a qualificação adequada a esses profissionais da educação”. E questionou, “será que os netos e bisnetos de Janot estudam em escola pública? Os professores de Palmas receberam qual tipo de qualificação para tratar esse assunto com seus filhos? É muito estranho o Procurador emitir opinião sobre motivação religiosa. Fora que os argumentos usados por ele não são verdadeiros, prova que foi derrubado em Congresso”, protestou.

Muitas escolas municipais ensinam crianças a partir dos 6 anos de idade, idade que para muitos é cedo para tratar sobre sexualidade. “Esse não é um problema apenas de Palmas, mas de nível nacional. Não tem como discutir sobre sexualidade com crianças, sem a preparação dos professores para abordar esse assunto”, frisou.

O parlamentar levantou a possibilidade dos próprios professores não aceitarem outros para essa função, sem qualificação. “O Governo precisa elaborar um planejamento estratégico e oferecer um preparo psicológico a esses educadores, pois é um assunto delicado, devendo ser abordado dentro da família e não nas escolas. Não podemos deixar a questão religiosa interferir no ensino”, concluiu o parlamentar.