Em junho, o índice de confiança do empresário palmense caiu pela segunda vez este ano na comparação mensal, chegando a 104 pontos. No mês anterior, este resultado havia alcançado 110,6 pontos. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins.
Apesar disso, o resultado é 14,3% maior que o alcançado em 2016. Essa avaliação é feita por meio dos itens questionados na pesquisa, que são transformados em indicadores e variam de 0 a 200 pontos. Até 100 pontos, a avaliação dos empresários demonstra uma visão de insatisfação. Acima de 100 pontos, a análise reflete uma situação satisfatória. Apesar da queda mensal, o ICEC continua na zona de satisfação.
A coleta dos dados para a pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio referente ao mês de junho foi realizada nos últimos dez dias de maio. O objetivo da análise é produzir um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro da economia, do setor e das empresas.
Expectativas e condições atuais
De acordo com 71,2% dos entrevistados, a expectativa melhorou para a economia brasileira, 83,8% acreditam o que futuro do setor do comércio deve ser mais favorável e 88,7% disseram que a perspectiva para suas empresas também está melhor. O nível de investimento das empresas será menor, segundo 62,1% dos entrevistados. Sobre seus estoques, 53,4% afirmaram estarem adequados, 56,2% dos empresários pretendem contratar mais colaboradores e 54% acreditam que as empresas vão bem.
Entretanto, o ponto de vista dos empresários sobre a situação atual da economia, do setor e das empresas não é tão positiva. Para 76,1% dos entrevistados, a condição atual da economia brasileira piorou e 64,6% enxergam com pessimismo o setor do comércio.