A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), por meio da Superintendência de Desenvolvimento Turístico, participa da primeira reunião para formação do Conselho Consultivo do Mosaico do Jalapão. O evento, iniciado nessa quinta-feira, 13, se estende até este sábado, 15, no Centro de Convenções do Município de Almas.
Realizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), a reunião tem o propósito de fortalecer as ações entre as Unidades de Conservação estaduais e federais e tem também a participação de órgãos como o Instituto de Desenvolvimento Rural (Ruraltins), Ministério do Meio Ambiente, Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), KFW, Caixa Econômica Federal, Ibama, Agência de Cooperação Alemã/GIZ, entre outros.
Presente no encontro, o superintende de Desenvolvimento Turístico, James Possapp, pontou que a reunião está sendo um importante espaço de discussão acerca dos desafios, das oportunidades e das questões voltadas para a gestão integradas dos erritórios que englobam o Mosaico do Jalapão. “Nós da Seden entendemos que este é um avanço muito grande para a gestão socioambiental e que é preciso haver esta gestão integrada para favorecer a efetividade dos trabalhos que ocorrem naquela região, tanto do ponto de vista da gestão ambiental, quanto do desenvolvimento do turismo e do trabalho das comunidades quilombolas que ali estão”, enfatizou.
De acordo com a Semarh, um Mosaico abrange unidades próximas, justas ou sobrepostas, pertencentes a diferentes esferas de governo ou de gestão particular. No caso do Jalapão, três unidades de conservação estão sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), duas do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), duas do Naturatins, uma do município de São Félix do Tocantins e outra sob gestão privada, que é a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Catedral do Jalapão. Com o Jalapão, o Brasil passa a ter 15 mosaicos reconhecidos oficialmente.
A integração entre as unidades de conservação do mosaico se dá por meio de um conselho consultivo, que tem a participação de representantes do Poder Público, de organizações não governamentais, instituição de ensino e pesquisa e da comunidade, entre outros.