O vereador Milton Neris (PP) faz uma avaliação geral do primeiro semestre deste ano, dos projetos e investimentos feitos pela Prefeitura de Palmas e, conforme o parlamentar, a prefeitura garantiu um orçamento de R$ 1,173 bilhões para ser aplicado esse ano. “Somos oposição, no sentindo de mostrar as falhas para que venham corrigir aquilo o que está errado. Ao invés de aplicar os recursos na saúde pública e educação, onde faltam remédios, tipos de exames, que são mais caros para a população ter acesso, e aumentar espaço nas CEMEIS (Centros Municipal de Educação Infantil), o gestor prioriza festas e viagens”, critica o vereador.
Milton Neris relata que a prioridade do município deve ser em melhorar a infraestrutura, levando asfalto em todos os bairros, com estrutura básica para todo cidadão. “Muitos bairros necessitam fazer a regularização fundiária, e em parceria com o Governo do Estado estamos trabalhando junto à prefeitura para revolver casos como no setor União Sul e Taquari. É de extrema importância regularizar essas áreas, pois garante ao cidadão que se torne dono do imóvel, com documentação devidamente registrada, o que é de direito”, afirma.
Shopping a Céu Aberto
O oposicionista também criticou o projeto “Shopping a Céu Aberto”, na Avenida Tocantins, na região sul da capital, em Taquaralto. Segundo Neris o projeto não tem funcionalidade, pois impactará no funcionamento de algumas empresas e foram recolhidas mais de 300 assinaturas de empresários insatisfeitos com as obras que estão sendo feitas, segundo o vereador, desobedecendo o Estatuto das Cidades, sem diálogo e Audiência Pública com a população. “No meu entendimento nada mais é, que um desenho muito colorido. O maior gerador de empregos na região sul (de Palmas) é a Avenida Tocantins. O gestor não apoia os pequenos empreendedores”, disse.
Tendas
Ainda conforme o vereador, em 2015 a Prefeitura gastou R$ 20 milhões com locações de tendas e, segundo ele, comparando, dava para asfaltar o setor Taquari inteiro, ou o setor Morada do Sol que é o bairro mais antigo. “A Prefeitura da Capital não pode reclamar, pois trabalha com dinheiro em caixa. O problema é a lavagem de dinheiro que ocorre em cima. O que interessa para sociedade gastar R$ 16 milhões com aluguel de veículos, passagens aéreas e diárias? Para fazer turismo? Está na hora de colocar o dinheiro no lugar certo. Precisamos ouvir a população. Estamos vivendo dias difíceis, com um gestor virtual, onde vive em redes sociais e fazendo turismo, deixando a cidade na mão dos seus assessores, na qual acha que são os melhores, gastando mal nossos recursos sem planejando e gastando milhões com coisas totalmente desnecessárias. Nossa cidade é linda do aeroporto até o centro, mas os setores estão abandonados”, concluiu.