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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A pedido da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre operou mais uma criança com cardiopatia congênita que sofria na fila de espera em hospitais públicos do Tocantins. Handrei dos Santos Pessoa, de 1 ano e 7 meses foi operado e está apto para retornar para casa.

Em abril deste ano, Kátia Abreu solicitou ajuda ao hospital filantrópico gaúcho devido à situação caótica em que se encontra a saúde pública tocantinense. O diretor-geral da Santa Casa de Porto Alegre, Julio Flávio Dornelles de Matos e o presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, Edson Rogatti, prontamente informaram que as quatro primeiras crianças já seriam operadas pelo cirurgião cardiovascular Fernando Lucchese, um dos maiores especialistas do país. Ao total, sete crianças já foram operadas, mais duas já estão encaminhadas e 12 estão na lista para atendimento na Santa Casa de Misericórdia.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), José Ricardo Botelho, assumiu o compromisso de transportar os pacientes com segurança e no menor tempo possível, até porque mais de 10 crianças do Estado do Tocantins aguardam pela cirurgia.

Botelho parabenizou a senadora pela iniciativa e garantiu o retorno da criança ao Tocantins. “Espero que o retorno do Handrei e sua recuperação sejam bem sucedidos de modo a compensar todo o esforço feito pela senadora Katia, uma parlamentar diferenciada.”

Protocolo para embarque

Existe um protocolo que deve ser seguido nos casos de pacientes recém-operados chamado de aprovação da Medif, é um formulário de informações médicas do paciente, esse protocolo demora geralmente 42 horas para ficar pronto. No caso do Handrei e das demais crianças que ainda vão passar por esse procedimento, foi feita uma força tarefa para que em 24 horas fosse cumprido, metade do tempo determinado na resolução da Agência; a volta para casa do pequeno Handrei foi garantida.

Nesse processo, a Anac está agindo como um facilitador na interação entre a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, o aeroporto, a companhia aérea e qualquer outro órgão que intervém no processo para evitar que os trâmites burocráticos alongassem por demais a transferência para o Tocantins do paciente, após a alta da cirurgia. A força tarefa que envolveu o operador do aeroporto, INFRAERO, e a companhia que realiza o transporte foram previamente avisados da necessidade de agilizar os procedimentos e, é preciso destacar que todos os setores estão empenhados para que tudo ocorra com sucesso.

Kátia está na luta para que mais crianças sejam operadas o mais rápido possível, não só na Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre, mas em outros Estados. “Vamos continuar levantando os casos mais graves para conseguirmos as operações não apenas em Porto Alegre, mas em outras localidades. Estou trabalhando todos os dias para isso, já que nossas crianças não podem contar com a saúde pública do estado”. É de uma alegria imensa vê-los recebendo um tratamento de ponta. Continuaremos fazendo nossa parte e conseguiremos novas cirurgias, afirmou Kátia Abreu.