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Claudio Lamachia, presidente da OAB Nacional

Claudio Lamachia, presidente da OAB Nacional Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Claudio Lamachia, presidente da OAB Nacional Claudio Lamachia, presidente da OAB Nacional

Em mobilização sem precedentes no Tocantins, a OAB Nacional e a OAB-TO promovem, nesta quinta-feira, a partir das 16 horas, em Araguaína, um ato em defesa da advocacia. Com a concentração na sede da subseção da Ordem na cidade, o evento contará com uma marcha nas ruas da cidade e terá a presença do presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia, do vice-presidente nacional da Ordem, Luís Cláudio da Silva Chaves, do diretor-tesoureiro da OAB, Antônio Oneildo Ferreira, do presidente da instituição no Tocantins, Walter Ohofugi, e dos seis presidentes de Seccionais da Ordem na região norte do País.

O ato é uma reação da classe ao assassinato do advogado Danilo Sandes Pereira, 30 anos, no final do mês de julho. Nessa terça-feira, 29 de agosto, a Polícia Civil prendeu Robson Barbosa da Costa, de 32 anos, acusado de ser o mandante do assassinato. Conforme as investigações, o crime teve como causa um inventário no qual o advogado estava trabalhando. Segundo a Polícia Civil, Danilo Sandes não aceitou pressões do acusado do homicídio que queria fraudar a distribuição de bens do inventário para ficar com mais dinheiro. Ao todo, a herança em discussão no inventário pode chegar a R$ 7 milhões, conforme informações da Polícia Civil.

Em virtude da mobilização, o Colégio de Presidentes da Região Norte, que seria realizado em Palmas nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, foi transferido para Araguaína, que pela primeira vez na história da cidade receberá diretores da OAB Nacional, além de vários presidentes de seccionais. “A grandeza do caso fez com que a OAB Nacional se deslocasse até Araguaína para mostrar a reação da classe. A advocacia está dando uma resposta firme e avisa que não vai aceitar que os profissionais tenham as suas prerrogativas, principalmente a maior delas, que é o direito à vida, violadas sem punição aos responsáveis”, destacou Ohofugi.

Paralelamente a prisão do acusado de mandar matar o advogado, a Polícia Civil segue a procura da pessoa que teria sido contratada para o crime e investiga se há mais pessoas envolvidas no assassinato.