Os vereadores de Palmas/TO usaram a tribuna na manhã desta quinta-feira, 14, para defender a busca de uma solução para a greve da educação da rede municipal. Os professores grevistas estão acampados desde esta última quarta-feira, 13, na Casa de Leis do município. A paralisação foi considerada ilegal pela Justiça, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) garante que a greve é legal e vai continuar.
“A Câmara abriu as portas para o diálogo e vai buscar soluções junto à Prefeitura para solucionar o problema. Deixo meu compromisso de até segunda-feira, 19, conseguir uma resposta para os professores. Não fugi com as minhas obrigações e não vou fugir. Cumprirei com aquilo que foi combinado com o presidente do Sintet, Fernando Pereira”, declarou o presidente da Casa, José do Lago Folha Filho (PSD).
Os educadores reivindicam o cumprimento da data-base, progressões, eleições para a diretoria das escolas, retroativos e cumprimento do Plano de Carreira dos professores.
Os vereadores Lúcio Campelo (PR) e Rogério Freitas (PMDB), questionaram os gastos feitos pelo Executivo e a alegação de que não há recursos para cumprir com as reivindicações dos professores. Laudecy Coimbra (SD) e Moisemar Marinho (PDT) garantiram que, apesar de serem da base, vão buscar o diálogo com a Prefeitura de Palmas.
Também da base, Diogo Fernandes (PSD) pediu ao prefeito Carlos Amastha (PSB) que não corte o ponto dos professores. Filipe Fernandes (PSDC) e a vereadora Vanda Monteiro (PSL) pediram o cumprimento dos direitos dos educadores. Já Milton Neres (PP) lamentou o fato da Prefeitura não ter cumprido os acordos realizados há dois anos, em 2015, que tratavam da valorização dos educadores.
Os parlamentares da oposição decidiram interromper a deliberação de matérias enquanto a situação dos professores não for resolvida.