A Prefeitura de Palmas, em razão da greve dos profissionais da Educação da rede municipal, convocou servidores de outras pastas, de áreas administrativas, dentre outras, para executar atividades nas escolas municipais, o que foge de suas competências profissionais, como engenheiros, auxiliares administrativos, dentre outras. Em razão da decisão do prefeito Carlos Amastha, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas (Sisemp) deverá notificar a Prefeitura de Palmas.
O Sisemp informa que no decorrer desta quinta-feira, 21, recebeu diversas denúncias de servidores que foram convocados para atuarem nas unidades escolares, a exemplo de um motorista que teria sido levado para trabalhar na limpeza de uma escola.
O Sisemp afirma que repudia a ação da Prefeitura e informa que deverá notificar acerca da situação informando a ilegalidade da ação, sob pena de representar os fatos ao Ministério Público Estadual.
Riscos
Segundo o sindicato a convocação de servidores que não são do quadro da Educação e que não possuem atribuições para trabalhar na área, coloca em situação de risco tanto os estudantes, quanto os servidores, que podem ser responsabilizados por qualquer ocorrência que aconteça no ambiente escolar, uma vez que sem a devida formação e capacitação, estes ficam sujeitos a erros no trato com vulneráveis.
“Não podemos aceitar que os servidores municipais, principalmente aqueles comissionados, que em razão da gratificação ficam sujeitos à pressão do gestor, sejam responsabilizados pela falta de diálogo da Prefeitura com o movimento grevista, e paguem por eventuais danos que ocorram no ambiente escolar”, ressaltou o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque.