As atividades para a implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) no Tocantins seguem até esta semana com a implantação assistida do Sistema, que começou na sexta-feira, 22, com a participação dos técnicos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), esta é a 3ª fase das ações.
No dia 21, a programação contou com Workshop realizado no auditório do Instituto. Nos dias 19 e 20, ocorreram capacitações para os profissionais que trabalharão com o Sistema. O treinamento aconteceu na sede da Engefaz, em Palmas. As atividades foram resultados de parcerias entre o Naturatins e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
“Nesta semana daremos continuidade a análise técnica dos processos, que começaram na sexta-feira, 22, quando iniciamos a analisar um processo em vias de aprovação. Para emitir a licença e migrar esse volume da licença para o Documento de Origem Florestal (DOF)”, apontou o engenheiro florestal e supervisor de Produtos e Subprodutos Florestais do Instituto, Rodrigo Sávio.
O gestor realizou um balanço das atividades, relatando que o Worshop foi à oportunidade de apresentar à sociedade, aos responsáveis técnicos, aos proprietários, as entidades e órgãos convidados, o funcionamento do Sinaflor. “Foram feitas demonstrações em relação à implantação do Sistema, a exemplo, de como será a forma digital, a questão da transparência. Além da segurança, que será gerada para essas pessoas a partir desse novo sistema”, argumentou.
A iniciativa da realização dos cursos gerou avaliações positivas por parte de Rodrigo Sávio, “As capacitações para os técnicos foram bem sucedidas e vantajosas. Foi mostrado como é o sistema, como serão os métodos de análises e o que será necessário fazer de agora em diante”, finalizou.
Para a bióloga e instrutora do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Distrito Federal, Jakeline Borges de Sousa, a implantação do Sinafor no estado do Tocantins trará inúmeras vantagens como maior transparência na origem do controle do produto florestal, no rastreamento do produto até o destino, maior segurança na disponibilização do crédito no DOF, além da possibilidade de conhecer a área total do desmatamento liquido.
A representante do Ibama também citou com benefícios a alternativa de realizar relatórios gerenciais e ainda saber das quantidades de autorizações obtidas por biomas, por estados. “Com o Sinaflor haverá mais agilidade e segurança devida à integração com os outros sistemas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Documento de Origem Florestal (DOF) e o Cadastro Técnico Federal”, frisou.