Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Trabalhadores de diversas categorias lançam nesta, terça-feira, 24, às 14 horas, no Hotel 10, em Palmas, o “Movimento Resistência por um Brasil Melhor”, com uma campanha coleta de assinaturas para um projeto de iniciativa popular com objetivo de revogar a “Reforma Trabalhista”.   O início da campanha acontece durante o lançamento do Fórum Sindical de Trabalhadores (FST) que reúne dezenas de confederações de trabalhadores de todo o Brasil.

O objetivo é mostrar aos trabalhadores e à sociedade em geral, os impactos da Reforma Trabalhista que começa a vigorar em novembro, assim como da Reforma da Previdência proposta pelo governo Temer.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins (NCST-TO), Cleiton Pinheiro, alerta para a necessidade de uma grande mobilização dos trabalhadores e a sociedade em geral contra todas essas medidas que retiram direitos dos trabalhadores como a Reforma Trabalhista e da Previdência. “O governo Temer está patrocinando o maior ataque de todos os tempos contra os direitos dos trabalhadores, que vão desde a retirada de direitos trabalhista até mudanças nas regras de aposentadorias”.

Cleiton Pinheiro cita também a recente portaria do Ministério do Trabalho que dificulta a fiscalização e o combate ao trabalho escravo no Brasil. “Ou seja: os ataques aos direitos dos trabalhadores vão além de mudar as leis trabalhistas e da Previdência. O governo cria mecanismo que são um atentado à dignidade dos trabalhadores”, critica o presidente da NCST-TO.

Projeto de Emenda Popular

Para o presidente da NCS-TO a única alternativa que resta aos trabalhadores e à sociedade para lutar contra as medidas do governo é a mobilização para propor um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para revogar a “Reforma Trabalhista”. “Assim como acontece em todos os Estados brasileiros, aqui no Tocantins nós vamos mobilizar a sociedade e coletar assinaturas para revogar a Reforma Trabalhista. Os trabalhadores não podem pagar a conta de uma crise que eles não criaram. Não podemos aceitar esse retrocesso”, defende Cleiton Pinheiro.