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Foto: Divulgação

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), coordenado pela presidente, senadora Kátia Abreu, realizou nesta semana na cidade de Barrolândia, o curso Trabalhador na Recuperação de Nascentes, para 15 produtores e trabalhadores rurais do município. O curso ensina técnicas conservacionistas que lhe permitirão conservar e também, dependendo do nível de degradação, recuperar as nascentes.

No decorrer do treinamento, os produtores foram capacitados para gerir a água de forma sustentável, com foco na produção e qualidade do recurso. O curso também priorizou as práticas necessárias para resguardar as nascentes e aumentar o fluxo e a qualidade da água. Para cada processo de conservação e proteção, é necessário que sejam cumpridas cinco etapas: o primeiro passo é identificar o tipo de nascente, entre três existentes: nascentes de fundo de vale, nascentes de encosta e nascentes de contato. 

O passo seguinte é cercar a nascente para protegê-la. Depois, é necessário limpar a área para não obstruir o curso natural da água. A conservação do solo é outra etapa fundamental deste processo para evitar a erosão, promovendo a infiltração da água e evitando o soterramento da nascente. Por último, o replantio de espécies nativas, pois a proteção do solo com vegetação própria de determinada região é uma das formas mais eficientes de proteção da nascente.

Para o aluno Marcelo dos Santos, o curso foi bastante produtivo e permitiu que as práticas sustentáveis fossem percebidas de imediato. “Entre o que nos foi ensinado, destaco o processo de desassoreamento das nascentes, que é fundamental para a proteção dos recursos hídricos. É fascinante aprender e ver a água brotando de nascentes antes assoreadas”, conclui.

Segundo o instrutor James Lages, a expectativa é que os alunos não só aprendam as técnicas, mas também disseminem os conhecimentos, para que o trabalho cresça e tenha continuidade. Os produtores rurais já possuem, naturalmente, a consciência da preservação de suas riquezas hídricas, e iniciativas como esta são muito bem-vindas, uma vez que muitos produtores têm interesse em contribuir com a proteção de nascentes, mas não têm o conhecimento do que é necessário ser feito”, destacou o instrutor.