Integrantes das famílias Leitão, Amaral e Brito têm encontro marcado para uma grande confraternização que se realizará em Palmas no dia 16 deste mês. Este será o terceiro ano consecutivo que a prole se encontrará. O primeiro encontro aconteceu em 2015 em Gurupi, no ano seguinte em Porto Nacional, agora será em Palmas.
Na programação está previsto um cardápio de comidas, doces e bebidas típicas, uma exposição de peças antigas que fizeram parte do acervo do cel. Antônio Luiz do Amaral Brito, além da apresentação de um documentário sobre a história da família Leitão, Amaral e Brito.
De acordo com a comissão organizadora do encontro são esperados cerca de 300 integrantes de várias partes do Brasil, inclusive da cidade natal, Alto Parnaíba (MA). “Será o maior encontro da nossa prole, uma vez que a cada ano cresce o interesse de seus integrantes em rever seus parentes”, disse Doralana Amaral, filha de Luiz Antonio Amaral e Maria Valderez do Amaral.
Para Clayton Pinheiro do Amaral, o encontro é uma oportunidade de aproximar os familiares que "não se veem a décadas e alguns nem se conhecem", disse. "É o verdadeiro encontro festivo de uma prole em que a união, amizade e respeito são sólidos”, destacou o Lindolfo do Amaral filho
“Esse encontro da família reacende as nossas memórias e os nossos sentimentos, unindo o passado e o presente, além de alicerçar uma amizade mais sólida no futuro”, destacou Adelmo Aires Junior, filho de Adelmo Aires Negre e Maria Dinorah Leitão do Amaral.
A família
Com base em raros registros escritos e muito mais em relato de parentes a descendência das três famílias é do capitão mor-português José da Cunha Lustosa e de dois de seus filhos: Ana Maria Lustosa e José da Cunha Lustosa Filho que formaram raízes nos estados do Maranhão e Piauí, mais precisamente nas cidades Alto Parnaíba (MA) e Santa Filomena (PI).
Naquela época a facilidade de aquisição de boas terras para a criação de gado e para a agricultura atraíram muitas outras famílias para a região. Com o tempo esses novos moradores começaram a estabelecer relação de casamento com as gerações seguintes das famílias pioneiras, Lustosa, Brito e Amaral. Como exemplo as famílias: Nogueira, Vargas, Araújo, Mascarenhas, Rocha, Avelino, Moreira, Leitão, Soares, Almeida, Pacheco, e outras mais.
Mas o grande responsável por parte dessa história foi um dos filhos de José Rodrigues de Brito e Francisca Frutuosa Lustosa do Amaral. Antônio Luiz do Amaral Brito (13.06.1850- 01.10.1924) Coronel da Guarda Nacional e vice-governador do Maranhão. Era um homem de muitas fazendas e milhares de gado. Consta que cada filho que se casava recebia uma gleba de terras e 150 cabeças de gado.
Casou-se duas vezes, primeiramente com Ana Cândida Lustosa de Brito com quem teve 4 filhos. Ana faleceu e o coronel Antônio Luiz casou-se novamente, e desta vez com Maria (Dona) Lustosa de Brito, irmã da sua ex-esposa, ambas filhas do pioneiro Candido Lustosa de Brito e Ana Vitória Vargas.
E foi com Maria (Dona) Lustosa de Brito que o casal teve 11 filhos: Leondina (Santinha), Lindolfo, Ana Cândida (Candoca), Enéias, Adelaide (Ladi), Oséias, Antônio Luís (Toinho), Maria Olinda (Dondona), Astrolábio, e os gêmeos Palmeron e Salmeron Lustosa do Amaral Brito.
Depois de viverem boa parte de suas vidas na terra natal, Alto Parnaíba (MA), partiram para outras regiões em busca de melhores condições de vida. Entre as cidades escolhidas estavam Porto Nacional e Gurupi.