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Palmas

Foto: Antônio Gonçalves Análise mapeou 63 concentrações urbanas entre capitais e cidades com mais de 300 mil habitantes Análise mapeou 63 concentrações urbanas entre capitais e cidades com mais de 300 mil habitantes
  • Moradores e turistas desfrutam do portal de entrada da cidade, a Praia da Graciosa

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografias e Estatísticas (IBGE) sobre Tipologia Intraurbana Espaços de diferenciação socioeconômica nas concentrações urbanas do Brasil, recentemente divulgado no site da entidade, mostra Palmas em posição de destaque entre as capitais brasileiras.

A análise mapeou 63 concentrações urbanas entre capitais e cidades com mais de 300 mil habitantes e as classificou em uma escala alfabética suas localidades intraurbanas a partir de conceitos de melhores a piores condições seguindo as classificações boas condições (A, B, C e D), médias condições (E e F), baixas condições (G e H), baixíssimas condições (I e J) e precárias condições (K).

Entre as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal, Palmas é a única cidade com 0% da população em baixíssimas ou precárias condições de vida. Conforme o estudo, Palmas está com sua população dividida proporcionalmente entre as classificações D (boas condições) e G (baixas condições).

Análise

Entre os indicadores considerados na análise estão saneamento básico, renda familiar, grau de instrução da população, domicílios de alvenaria e domicílios com internet. Segundo o IBGE, em geral, grande parte das cidades analisadas apresenta parcela da população ainda vivendo sob os piores tipos de condições. Somente Palmas-TO e Boa Vista-RR destoam parcialmente deste padrão, “pois apresentam áreas do tipo D, sendo um percentual elevado (37,8%) na capital tocantinense”, diz trecho do estudo.

“Ainda temos muitos desafios para vencer, mas as diferenças entre os mais e menos ricos estão ficando cada vez menores. Isso obviamente baseado em acesso a serviços públicos da cidade inteira, desde coleta de esgoto com tratamento, saúde, educação de qualidade independente da região. O maior motivo de orgulho é não termos nenhum percentual da nossa escala social entre os piores indicadores de qualidade de vida. Somos a única capital brasileira com esse orgulho que hoje seja a capital da justiça social”, avaliou o prefeito Carlos Amastha.

A vice-prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro, também avalia os indicadores divulgados como reflexo de uma gestão pautada por planejamento. “Ver Palmas ser pontuada assim nos enche de orgulho, por saber que estamos caminhando na direção certa para avançarmos ainda mais. Temos que comemorar sabendo que as políticas públicas estão sendo construídas de forma responsável e que de fato que estamos no caminho que havíamos programado. Temos que aproveitar essa plataforma e continuarmos avançando”, frisou.

Estudo

Segundo o IBGE, a publicação dá continuidade a um plano de pesquisas urbanas em desenvolvimento na Coordenação de Geografia de suma importância para o desenvolvimento de ações voltadas à diminuição das desigualdades socioespaciais.

Para ter acesso ao estudo completo acesse https://ww2.ibge.gov.br/apps/tipologia_intraurbana/. (Secom/Palmas)