Fiscais ambientais do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), da Regional de Arapoema executaram entre os dias 9 e 13, uma operação de fiscalização com objetivo de efetuar uma fiscalização preventiva e ostensiva para coibir e punir os infratores identificados. A medida segue até o dia 16.
Na região de Arapoema, a ação resultou na apreensão de cerca de sete mil metros de redes de pesca. Durante este período os fiscais fizeram operação nos rios Araguaia, Jenipapo e Cunhas. “No período da piracema o pescador na modalidade profissional recebe o seguro defeso, para não praticar a pesca principalmente com materiais predatórios”, esclarece o supervisor da regional de Arapoema, Kesley Carvalho, afirmando ainda que a missão da fiscalização é proteger os rios e os peixes neste período de desova.
O supervisor ressalta que a educação ambiental da Regional, tem atuado de forma consistente tanto para o público adulto quanto para o infantil. “Desde cedo a criança tem que desenvolver o hábito de preservação ambiental”, considerou.
O superintendente de Gestão Ambiental do Naturatins, Natal Cesar de Castro afirma que o Naturatins está atuando em todo Estado. Ele destacou que recentemente aconteceram fiscalizações nos municípios de Tocantinópolis, Palmeirantes, Esperantina, Lagoa da Confusão e Pedro Afonso, além da região de Arapoema. Também participam das ações o Ibama e Batalhão de Polícia Militar Ambiental, que estão nesta mesma missão de coibir a prática da pesca neste período.
“O Naturatins recebeu denúncias que os pescadores daquela região estavam desrespeitando a piracema. E em razão dessa demanda, foi intensificada a fiscalização que apreendeu uma grande quantidade de rede de pesca, ressalta Natal Cesar. Ele conta que aquela região está na divisa com o estado do Pará que é uma região de grande incidência desse crime. “Existem muitos pescadores do Pará que entram para o nosso Estado e estão desrespeitando as normas estabelecidas pelo Naturatins”, afirmou.
Pescadores profissionais
O gestor alerta que teve início o período da quaresma, mas que a piracema continua até o dia 28 de fevereiro. “Por essa razão, solicitamos aos pescadores profissionais a colaboração para não pescarem neste período de reprodução dos peixes. Porque o futuro econômico deles depende dessa preservação, ou seja, a renda deles é proveniente do comércio do pescado. E no futuro poderão comprometer ainda mais o estoque pesqueiro do Estado, para esta e para as futuras gerações. E ainda dificultar o poder aquisitivo deles”, apontou.
Para o diretor de Administração e Finanças do Naturatins, João Ricardo de Araújo, o órgão ambiental está tentando cumprir a meta da fiscalização no período da Piracema. “No sentido de disponibilizar equipamentos e materiais necessários para que os fiscais possam desempenhar bem suas atribuições e alcançar a preservação do meio ambiente”, disse o diretor.