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Polí­tica

Foto: Guilherme Paganotto

Foto: Guilherme Paganotto

O presidente da Câmara de Palmas, vereador José do Lago Folha Filho (PSD), apresentou nesta quarta-feira, 21, dois projetos de lei e um requerimento que visam conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue, e ainda aumentar o número de doadores na Capital. Os vereadores estiveram reunidos nesta manhã com a diretora do Hemocentro Coordenador de Palmas, Poliana Gomes Pimenta.

De acordo com a diretora, atualmente o Hemocentro atende 66 hospitais no Tocantins, entre públicos e privados. Por esse motivo é importante conscientizar as pessoas para a importância da doação. “A demanda é crescente e por isso agradeço ao presidente pela oportunidade de mostrar o nosso trabalho, que é responsabilidade de todos nós”, destacou.

Durante a reunião os vereadores discutiram formas de incentivar os servidores da Casa a se tornarem doadores regulares de sangue. Entre as sugestões, foi apontada a possibilidade da Câmara participar da campanha Junho Vermelho, uma iniciativa nacional criada para estimular as doações. “A nossa parceria com o Hemocentro visa fidelizar doadores com o objetivo de aumentar os estoques de sangue no nosso município”, salientou Folha.

Também participaram da reunião a gerente de captação do Hemocentro, Denis Gomes, Shirley Istoffel, gerente de atendimento e o subprefeito da região Sul, Adir Gentil.

Projetos de Lei

Entre os projetos apresentados pelo presidente da Casa está o que propõe a gratuidade dos serviços de transporte coletivo municipal, nos trajetos de ida e volta ao posto de coleta, para os passageiros que são doadores regulares de sangue.

Uma outra proposta visa conscientizar os estudantes da rede municipal para que eles possam estimular os pais a se tornarem doadores. É o Projeto Doadores do Futuro, que propõe uma parceria com a Secretaria Municipal da Educação.

Ato de amor

Doar sangue é um ato de amor ao próximo. Um gesto de solidariedade que significa a diferença entre a vida e a morte para as pessoas que necessitam de transfusão. No Brasil, segundo dados divulgados pelo Estado, o índice de doadores é de 1,9%, considerado baixo, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que de 3% a 5% da população seja doadora.