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Araguaína

Foto: Marcos Filho Sandes

O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, entregou na manhã desta terça-feira, 20, as chaves às 36 famílias que habitarão o primeiro condomínio popular fechado do Tocantins. A construção do Residencial Irmã Dorothy, no Bairro JK, foi viabilizada por meio de uma parceria da Prefeitura com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e Caixa Econômica Federal (CEF). A parceria se repete na construção de mais 500 casas no Residencial Primavera Norte, próximo ao setor Barros.

Na solenidade, Dimas falou da importância de cada um dos agentes envolvidos para que o empreendimento pudesse ser construído. “Essa área pertencia ao Governo Federal, mas com a negociação de todos e da Secretaria de Patrimônio da União no Tocantins, foi possível a construção. Não tem nada que dê mais segurança a uma família que ter o seu próprio teto. Agora, essas famílias estão tendo essa oportunidade do próprio lar”, destacou.

Dimas lembrou que mais 1500 casas devem ser construídas em parceria com o MNLM. O Residencial Vila Verde será ao lado da Vila Azul e aguarda apenas liberação do Ministério das Cidades para que a construção seja iniciada.

O superintendente da Caixa no Tocantins, Vandeir Ferreira, destacou que Araguaína tem o maior número em construção de moradias populares do Estado. “São 13.862 casas no Tocantins gerando investimentos na ordem de R$ 728.693.971, 76, sendo que Araguaína está à frente com 6.200 unidades. Em Gurupi são 2. 599 casas e na capital são 2.485 mil”.

O coordenador do MNLM no Tocantins, Bismarque Roberto Miranda, destacou que o projeto cumpre um papel social pela moradia urbana. “Essa é uma luta diária para que todos tenham onde morar e nos projetos contamos com o apoio da Prefeitura. Mesmo com a crise econômica, o Município é o que mais constrói casas. Estamos muito felizes  porque aqui as pessoas vão viver em comunidade e ter mais qualidade de vida”, afirmou.

Marcaram presença na solenidade de inauguração, o superintendente da SPU no Tocantins, Lúcio Alfenas; o vice-prefeito Fraudneis Fiomare; a secretária municipal da Habitação, Fernanda Ribeiro; vereadores, secretários e outras autoridades.

Primeiro lar

Maria Ivoneide Alves Rosa, 58 anos, sempre morou de aluguel. Emocionada, chegou a ajoelhar-se diante das autoridades quando recebeu a chave de sua residência. “Eu estou muito feliz, é um sonho realizado. Não cabe no peito a emoção que estou sentindo. Agora tenho a minha casa”, disse.

Quem também nunca teve um teto é Josiane Ribeiro, ela irá morar com os dois filhos, Marcos Paulo e Manoel Neto. “Eu não tenho marido, sou diarista e morava de aluguel. Era muito difícil. Ganhar essa casa é uma benção, estou muito feliz”.