O ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, e a deputada estadual Solange Duailibe, deverão definir seu futuro político nas próximas horas. Raul informou ao Conexão Tocantins que ele a esposa farão a escolha do partido ao qual irão se filiar ainda nesta quinta-feira, 5, devendo efetivar a filiação nessa sexta-feira, 6.
Raul e Solange estão sem partido desde o dia 20 de março quando se desfiliaram do Partido da República (PR). Ele, que pretende se candidatar ao senado, não encontrou apoio ao seu pleito dentro do PR que tem como pré-candidato à reeleição o senador e presidente do partido, Vicentinho Alves.
Raul Filho disse que recebeu diversos convites para filiação e que as mudanças no cenário político do Estado influenciaram sua escolha e o fizeram adiar a decisão. “Preciso pensar em um partido que tenha uma candidatura própria ao governo, ou que venha a se aliar a um partido que tenha candidatura própria, para me filiar. Mas nós vamos decidir isso hoje e pretendemos nos filiar amanhã”, afirmou Filho.
Uma das possibilidades é que Raul encontre o espaço que precisa para lançar sua pré-candidatura ao senado no PDT de Kátia Abreu. Um dia após sua desfiliação do PR, ele assumiu que conversou com a senadora, mas desconversou e declarou que também esteve reunido com vários outros políticos para analisar os convites.
A situação jurídica de Raul para as eleições de outubro ainda é incerta, já que o político, que foi condenado por crime ambiental, estaria inelegível. Filho, entretanto, já declarou anteriormente que acredita que terá condições de se candidatar ao Senado, já que o crime pelo qual foi condenado estaria sendo anistiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF.)
Solange
Já Solange Duailibe, deverá candidatar-se à deputada estadual em outubro. Duailibe, que é suplente de deputada estadual, tomou posse na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 4, na vaga de Mauro Carlesse (PHS,) que está como governador interino.
A parlamentar já teve três mandatos como deputada estadual entre os anos de 2003 e 2014. Como suplente ela assumiu entre os meses de fevereiro e maio a vaga do deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) que esteve de licença médica