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Opinião

Foto: Divulgação

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O crescimento e desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, da internet abriu portas para diversas novas profissões que não imaginávamos há uns anos atrás.

Profissões como gamer profissional, YouTuber e especialmente vários níveis de marketing digital com o objetivo de levar a que as marcas vendam mais. Nesse contexto, surgiu também a profissão de um influenciador digital, especializados em redes sociais. Ora, o que é um influenciador? É alguém que tem o poder de interferir ou influenciar as decisões de compra e consumo de outras pessoas devido ao seu conhecimento, posição, capacidade ou reconhecimento. Se transportarmos isto para as redes sociais e percebermos que existem certas pessoas que por diversos motivos, em várias redes sociais, como YouTube, Instagram, Facebook, Twitter, SnapChat, etc., têm milhares ou milhões de seguidores, conseguimos, então, entender que a opinião dessas pessoas influencia e afeta algumas tendências e marcas. Se considerarmos que cerca de 40% da população mundial usa redes sociais, então ficamos com a certeza que isto é um segmento com muito mercado e potencial. Daí que várias marcas usem estes YouTubers ou indivíduos altamente influenciadores e com muitos seguidores em redes sociais para zelar pelas suas marcas. O mesmo é feito muitas vezes através de blogs e sites que têm muitas visualizações e as marcas oferecem produtos a estes autores dos sites para que comentem ou deêm a sua opinião sobre determinado produto ou serviço. No mundo de hoje isto é uma ferramenta poderosíssima, em que, com o pagamento ou oferta de artigos e experiências, aos poucos, se consegue alcançar e influenciar a opinião de vários. Por exemplo, num blog de tecnologia, como todos os anos são lançados novos celulares e smartphones, se uma das marcas oferecer um equipamento a um influenciador e pedir para que ele comente o produto, não só ele ficará sensibilizado e mais propício a falar bem do produto, uma vez que, a marca o reconheceu como importante e lhe ofereceu o equipamento, como os leitores e seguidores dele irão ficar com uma boa impressão e, de certa forma, inclinados a comprar o equipamento.

Do ponto de vista da marca, esse tipo de campanhas é muito mais autêntica, genuína, gera mais interesse e discussão, a nível de internet e media gera muito mais resultados e ainda a um custo muito mais baixo porque através de uma ou poucas pessoas se conseguem alcançar milhões. No entanto, como se trata de um negócio online e baseado em pessoas com muitos seguidores, existem diversos perigos como aumento de preço da campanha (se pretender um certo nicho de mercado e levar a uma “guerra” entre influenciadores), escolher o influenciador errado ou o influenciador ter um comportamento inesperado que afete a marca, até porque, o que hoje causa impacto na internet, amanhã pode virar meme. Além disso, existem vários influenciadores que tentam comprar seguidores para poderem ser pagos por marcas ou receberem mais ofertas das mesmas ou até arranjam maneiras de seus seguidores serem “Bots” e não humanos, o que afeta o impacto de uma potencial campanha. Tudo isso influencia com o resultado e até o pagamento de uma marca e pode cair muito mal junto dos seguidores, pelo que, as marcas têm um papel muito especial de escolher com muito rigor as pessoas para serem seus influenciadores.

No entanto, o que se sabe e se pode observar da generalidade desse tipo de marketing e de profissão é que resulta e desde que haja um compromisso sério de ambas as partes acaba trazendo resultados muito positivos para os envolvidos. É algo que nos faz pensar sobre as potenciais profissões dos dias de amanhã com o constante desenvolvimento tecnológico.