O Ministério Público Federal no Tocantins (MPF) vai investigar a aplicação de recursos do PreviPalmas em fundos de investimentos geridos pela empresa IclaTrust, realizados em 2016 e 2017. A abertura do procedimento preliminar foi feita a pedido do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas (Sisemp.)
O investimento mais recente feito pelo PreviPalmas foi em 2017 quando foram aplicados R$ 30 milhões de reais nas obras do Cais Mauá, no Rio Grande do Sul. A procuradoria também irá investigar os R$ 20 milhões aplicados no Fundo Tercom.
Segundo o presidente do Sisemp Heguel Albuquerque, o sindicato protocolou pedido de abertura de investigação em seis órgãos de fiscalização: Câmara Municipal, Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Ministério da Previdência Social e Tribunal de Contas do Estado. “Protocolamos pedido em todos estes órgãos e resultou na abertura deste procedimento por parte do Ministério Público Federal. Já solicitamos reunião com o procurador responsável para saber em que pé está a investigação.” Afirmou o presidente.
Indícios de possíveis irregularidades no PreviPalmas levaram o vereador Júnior Geo (PROS) a pedir em abril do ano passado a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as aplicações e gestão do instituto. A CPI, entretanto, não foi instaurada pelo presidente Folha Filho.
Também por suspeitas de má gestão o Tribunal de Contas do Estado recomendou em março deste ano o afastamento do então presidente do instituto, Max Fleury.