O Governo do Estado recebeu na manhã desta terça-feira, 15, no Palácio Araguaia, o presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas Chinesa (Abec) e presidente da XCMG, Wang Yansong; e o diretor da XCMG e secretário executivo da ABEC, Tian Dong. Essa foi a primeira visita dos empresários ao Tocantins e teve como objetivo conhecer as potencialidades e as oportunidades de investimentos no Estado. Também foi abordada a possibilidade de uma futura visita de representantes de multinacionais chinesas sediadas no Brasil ao Tocantins.
Na oportunidade, foi apresentado um vídeo institucional, com referências sobre as potencialidades do Estado nos mais diversos setores da economia, com destaque para o agronegócio, a logística de transporte, que permite o escoamento da produção, com acesso aos principais portos do Norte e Sul do País, geração de energia elétrica e um potencial hídrico privilegiado.
Wang Yansong, presidente da Abec, explicou que esse primeiro contato com o Estado foi para levantar com o Governo as oportunidades de investimentos que possam interessar às empresas da China, principalmente aquelas já estabelecidas no Brasil. “Fomos bem recebidos pela equipe de Governo e, apesar de ser o Estado mais novo da Federação, percebemos a atenção recebida pelos setores da infraestrutura, energia elétrica e o grande potencial do setor do agronegócio. A partir de agora, vamos organizar uma comitiva para uma segunda visita ao Estado, com representantes de empresas chinesas com investimentos e atividades no Brasil”, afirmou Wang Yansong.
O titular da pasta do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Dearley Künh, fez uma avaliação positiva da reunião. “Além dos empresários chineses já estabelecidos no Brasil, há possibilidade de empresários da China virem conhecer o Tocantins e realizar investimentos importantes, principalmente nas áreas de logística”, ressaltou o secretário.
Segunda maior economia do mundo, a China é a nação com maior crescimento econômico nos últimos 25 anos com um imenso mercado consumidor e alto poder de investimento. A internacionalização das empresas chinesas é evidente, com vultosas aquisições nos setores de tecnologia, energia, agronegócio, financeiro, imobiliário, automotivo, eletrônico e de entretenimento. China e Hong Kong já investem globalmente mais de US$ 250 bilhões por ano, ou cerca de 20% do total mundial. No Brasil, o interesse estratégico chinês em longo prazo concentra-se basicamente em três áreas: energia, agronegócio e infraestrutura.
Além do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Dearley Künh, participaram da reunião o secretário de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Thiago Dourado, e outros auxiliares do Governo, e o empresário tocantinense Joseph Madeira.