Durante reunião ocorrida no Ministério Público Estadual (MPE) nessa quarta-feira, 20, diversos órgãos públicos assumiram o compromisso de iniciar uma atuação conjunta para combater o comércio de carne clandestina na cidade de Palmas.
As ações devem focar os produtos de origem suína, caprina e ovina. O fato de não existirem abatedouros específicos para estes animais na capital estaria contribuindo para o comércio de carnes e derivados clandestinos, ou seja, sem selo dos serviços de inspeção. A comercialização ilegal se concentraria principalmente nas feiras livres.
A intenção do trabalho em conjunto é alcançar uma atuação mais efetiva por parte de cada órgão e inclusive superar supostas interferências políticas, contrárias à realização de fiscalizações.
A reunião foi convocada pela promotora de Justiça Maria Roseli de Almeida Pery, que possui atuação na área de saúde pública, tendo como motivação a denúncia de um comerciante do ramo de carne. Segundo a denúncia, existe uma completa ausência de fiscalização sanitária nas feiras livres da cidade de Palmas. Ele também relatou ter presenciado a venda de carnes estragadas em feiras.
Compareceram à reunião representantes da Vigilância Sanitária Municipal (Visa), Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (Seder), Conselho Municipal de Saúde (CMS), Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adapec), Superintendência Federal da Agricultura (SFA) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Uma reunião do grupo, para traçar estratégias de atuação, foi marcada para a próxima semana.