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Foto: Manoel Junior Cerca de 200 pessoas participaram do seminário na manhã desta quinta-feira Cerca de 200 pessoas participaram do seminário na manhã desta quinta-feira

Cerca de 200 pessoas participaram na manhã desta quinta-feira, 9, do 2º Seminário de Biodiesel e Selo Social Combustível, em Palmas. O evento contou com a presença do secretário da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Thiago Pereira Dourado, o presidente do Instituto do Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), Sebastião Pelizari Junior, representantes do setor de agroenergia, imprensa e acadêmicos da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins).

Na abertura o gestor Thiago Dourado explicou o Plano de Agroenergia do Estado do Tocantins, projeto financiado pelo Banco Mundial com proposta de alavancar o desenvolvimento da cadeia de produção de biocombustíveis no Tocantins. Ele destacou a cadeia de produção de soja, com consequente produção de milho, animais, dejetos e diversas matrizes para alavancar toda a estrutura de produção de agroenergia, que tem evoluído de maneira acelerada e de forma crescente no Tocantins, fazendo com que se produza mais em uma área menor.

Outro ponto importante do evento foi sobre a inserção da agricultura familiar no processo de produção de biocombustíveis e Selo Social Combustível. Sobre o assunto o delegado federal da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), Alessandro Ribeiro Neves, explicou sobre o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, Selo Combustível Social e sobre as vantagens oferecidas para empresas e agricultores familiares que participam do programa, tais como a garantia de participação das empresas que possuem o selo em leilões de mercados e da compra dos produtos da agricultura familiar.

Sobre essa questão, o coordenador da Agricultura Familiar e representante da empresa Granol, no Tocantins, falou sobre algumas vantagens que a empresa oferece para aumentar o número de agricultores familiares no processo. “A empresa garante o acompanhamento da produção fornecendo assistência técnica gratuita e compra prêmio, que é pagar R$ 1,50 a mais sobre a saca de soja, comparado ao preço de mercado”, afirmou.

Por outro lado o Estado vê a necessidade de organização dos produtores em associações e, ou, cooperativas para ampliação do espaço dos agricultores familiares no mercado. Segundo o engenheiro agrônomo da Seagro, Wagner Palhares Junior, é uma cultura que já existe nos estados do sul do Brasil e que os agricultores familiares obtêm muitas vantagens e que precisa ser melhor trabalhada no Tocantins, mostrando quão grandes e importantes são as vantagens oferecidas com formas de organizações”, afirmou.

Demais Palestras

Outros assuntos abordados durante o evento foram as ações desenvolvidas no Projeto, pelo palestrante da Seagro, Thadeu Teixeira Junior; a apresentação do diagnóstico dos polos de produção de Biodiesel do Estado do Tocantins, pelo doutor em Produção Vegetal Marcus André Ribeiro Correia; e as pesquisas e tecnologias de produção no Estado do Tocantins sobre o biodiesel e agricultura familiar, apresentadas pela doutora em Orgânica – UFT- Gláucia Elisa Gama Vieira.