O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sindepol-TO), Mozart Felix, juntamente com os filiados da entidade pautarão na próxima sexta-feira, 23, em Assembleia Geral Extraordinária, as ingerências políticas na Polícia Civil do Estado e outros assuntos.
A Assembleia foi marcada após a reunião do Sindicato com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Estado na última segunda-feira, 19. Após a exoneração de mais de 160 servidores da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), a cúpula de comando da Secretaria protestou e, após o Governo não ceder ao pedido de revogação das exonerações, a cúpula entregou seus cargos.
Segundo o Sindicato, em decorrência da "perseguição política" decorrente de investigação de casos ligados ao então líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Olyntho Neto e à atual situação da Polícia Civil que segue sem comando desde a entrega dos cargos de chefia pelos Delegados, a Assembleia Geral se faz necessária.
A entidade decidirá como a classe se posicionará em decorrência dos fatos citados. “A sociedade civil já mostrou que está ao nosso lado, a favor da Segurança Pública, da liberdade de investigação e da transparência do Governo Carlesse. Amparados nesse apoio não vamos permitir retaliação contra o trabalho da Polícia Civil e em especial dos delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins, sendo assim lutaremos em prol da nossa autonomia”, afirma o presidente do Sindicato.